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TÚNEL VERDE

Vereador apresenta estudo de 2015 que avaliou a saúde das tipuanas

Crédito: Divulgação/Lucas Lange

O vereador Edson Azeredo (PL) apresentou na reunião no Palacinho, realizada na manhã dessa terça-feira, 18, um relatório sobre a avaliação das tipuanas do Túnel Verde. O estudo, contratado pela Prefeitura, foi feito em 2015 pelo biólogo Mateus Beise, o engenheiro florestal Gabriel Dalla Costa Berger, o técnico de meio ambiente Fábio Roberto Ribeiro e o graduando de Biologia à época Paulo Francisco Kuester.

Ao mencionar tal documento, Azeredo afirmou que evidencia a falta de manutenção. Para ele, está na hora de começar a substituição das tipuanas e plantar outra espécie. “Todo mundo está cansado de saber, só tem que começar. Aqui no estudo, pago pelo Município, tem uma árvore que já era para ter sido retirada. Se tem laudo, não se discute”, afirmou.

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De acordo com o estudo, foram averiguadas 180 unidades que compõem o túnel, com o objetivo de verificar a situação de cada uma e estabelecer um plano para a manutenção e preservação. Na época, foi constatado que 115 (64%) causaram algum tipo de danos às calçadas, ruas e canteiros. Isso, conforme os técnicos, foi provocado por problemas de plantio especialmente quanto ao posicionamento das raízes.
Também foi constatada a presença de galhos secos e podres em 94% das árvores. Em muitos casos, estavam pendurados ou caídos sobre outros galhos. “Este problema é maximizado com as intempéries do tempo, pois é geralmente nesses momentos que ocorre a queda dos galhos secos e podres e que, por vezes, causam danos em veículos estacionados abaixo destes”, cita o documento.

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Além disso, os profissionais apontaram que 97,22% dos canteiros foram feitos de modo inadequado. A grande maioria deles, de acordo com o estudo, provoca danos fitossanitários às árvores. Outro risco deve-se ao diagnóstico de cavidades em 96 tipuanas, que podem causar um risco elevado de queda.

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Apesar dos problemas apontados, os técnicos avaliaram que, de maneira geral, as árvores encontram-se em condições regulares de saúde e desenvolvimento. Enfatizaram que é necessário dar seguimento às ações para garantir a manutenção das tipuanas.

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Os profissionais solicitaram a substituição de três árvores, diante da situação em que se encontravam. Duas estavam ocas na altura do tronco e com cupim. Outra teve uma inclinação elevada para o lado da rua, devido ao deslocamento de raízes, o que elevou o risco de queda. No entanto, nenhuma delas está localizada entre a Júlio de Castilhos e a 28 de Setembro.

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