Passadas duas semanas da prisão do vereador Rogério Gomes da Silva, conhecido como Rogério Negão (PSB), por importunação sexual, ele se manifestou publicamente pela primeira vez. O político é acusado de, no dia 30 de junho, ter praticado crime de importunação sexual contra duas adolescentes de 14 anos. O parlamentar chegou a ser preso pela Brigada Militar. No dia seguinte, 1º, o Portal Gaz noticiou o fato em primeiro mão.
Na noite dessa sexta-feira, 14, Rogério Gomes da Silva usou sua conta no Facebook para publicar uma nota de esclarecimento. Na publicação, ele diz não saber “o que pode ter ocorrido” para gerar o que chamou de “mal entendido” (leia a nota na íntegra abaixo). No texto, o vereador ainda afirma que “seria incapaz de fazer algo do gênero”.
Desde a ocorrência, o vereador Rogério Negão não tem comparecido às sessões – tendo apresentado licença médica. A Câmara de Candelária já aceitou a denúncia contra o parlamentar e o caso é analisado.
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Leia a nota na íntegra:
“NOTA DE ESCLARECIMENTO! Aos meus eleitores e amigos, venho dizer NÃO COMETI qualquer tipo de crime, e não sei até o momento o que pode ter ocorrido, que gerou todo esse mal entendido… acredito que as autoridades competentes irão esclarecer todo ocorrido, com o devido processo legal, pois toda comunidade sabe da minha idoneidade, bem como seria incapaz de fazer algo do gênero…. lamento muito ocorrido, e espero que pessoas envolvidas estejam bem.”
Relembre o caso
Na noite de 30 de junho, uma guarnição da Brigada Militar que fazia a segurança das finais do Campeonato Municipal de Futsal de Candelária foi acionada após o vereador ter, supostamente, passado a mão nas partes íntimas de duas adolescentes, ambas de 14 anos, próximo a um banheiro.
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O suspeito, que teria antecedentes por crimes como lesão corporal culposa de trânsito, estelionato e ameaça, negou as acusações, confirmadas, inclusive, pelos pais das adolescentes. Em conversa com o acusado, os policiais militares notaram que ele apresentava hálito etílico. Todas as pessoas foram conduzidas até a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Santa Cruz do Sul para registro do fato.
O delegado Marcelo Chiara Teixeira, plantonista na ocasião, determinou a lavratura de um registro por importunação sexual e instauração de inquérito policial para apuração total dos fatos. A investigação será conduzida pela Delegacia de Polícia de Candelária.
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No dia 6, a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Mulher, de Candelária, protocolou um pedido de cassação do mandato dele, por quebra de decoro. A denúncia foi aceita no dia 11, aprovada por unanimidade.
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Veja a publicação:
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