O inverno começou nesse sábado, 20, e a tendência é de que, além das temperaturas mais baixas, a chuva fique acima da média no Rio Grande do Sul, assegurando a recuperação dos reservatórios e suprindo o déficit hídrico nas áreas rurais. Se a mudança de estação pode ser vista como favorável para a atividade agrícola, quem possui jardim e plantas ornamentais em casa deve ficar atento para preservá-los.
O primeiro passo é observar as condições das plantas e ter em mente que a luminosidade está menor, assim como a absorção da água. Embora pareçam aspectos óbvios, isso nem sempre acontece. O site jardineiro.net fez uma lista com os erros mais comuns nos cuidados com vasos e canteiros durante a estação mais fria do ano. Entre eles está o excesso de adubação. Como as plantas entram em estado de dormência (ou seja, em repouso, armazenando energia), elas não precisarão de tanto fertilizante. O produto, quando aplicado em demasia no solo de canteiros, pode inclusive contaminar o lençol freático. Além do mais, como o fertilizante não será consumido pelas mudas, pode representar um gasto desnecessário.
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A posição das plantas dentro de casa é outro aspecto a ser levado em conta. Observar a iluminação do ambiente, bem como as características de cada espécie, é importante para manter o verde, mesmo diante das variações do clima. Se os vasos estiverem do lado de fora e as temperaturas forem muito baixas, inclusive com formação de geada, pode ser necessário utilizar algum tipo de cobertura, como o sombrite, para evitar que o frio danifique as folhas.
Quando o assunto envolve as hortaliças, há espécies que se adaptam melhor no frio, e outras no verão. Para o Sul, o inverno é considerado ideal para o plantio de cebolinha verde, ervilha, beterraba e agrião.
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Fique atento
IRRIGAÇÃO – Com a chegada do frio, a capacidade de absorção da água acaba sendo menor. Em razão disso, a frequência e o volume da irrigação devem ser revistos: a dica é menos água em intervalos um pouco maiores.
ADUBAÇÃO – Manter o solo fertilizado é fundamental para assegurar o ciclo de crescimento da planta. Entre os mais recomendados estão os adubos orgânicos, como substrato e húmus de minhoca. Observar o tipo de planta, suas necessidades, o produto a ser utilizado e a forma de aplicação são cuidados fundamentais. Nesta hora, vale buscar a orientação profissional.
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AERAÇÃO – Seja em vasos ou canteiros, as plantas precisam “respirar”. Para garantir a circulação de ar entre as raízes, é importante afofar a terra. Quando o solo se torna compactado, os elementos essenciais que permitem o crescimento saudável às plantas simplesmente não podem fluir. Com a aeração criam-se buracos no solo que permitem que o ar, a água e os nutrientes possam atingir as raízes.
PODAS – Com a chegada do inverno, muitas plantas entram em dormência, uma espécie de repouso, visando poupar energia. Nos jardins e pomares, esta é a hora para realizar dois tipos principais de poda: a poda de limpeza e a poda de formação. A de limpeza é aquela na qual são retirados galhos, ramos, folhas, flores secas e doentes. O procedimento é importante, pois, além de deixar as plantas com melhor aspecto, evita a proliferação de doenças. A poda de formação, por sua vez, como o próprio nome diz, proporciona a forma desejada da planta.
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