Embora seja uma feira de negócios voltada à agricultura familiar, a Expoagro Afubra abre cada vez mais espaço para a apresentação de novas tecnologias. Na tarde dessa quarta-feira, 20, uma competição de robótica levou diversas escolas de Santa Cruz do Sul ao estande do Verde é Vida para demonstração das criações dos estudantes. Participaram as Emefs São Canísio, Guilherme Hildebrandt, Frederico Assmann e Christiano Smidt, além do Colégio Marista São Luís e a escola de tecnologia, computação e robótica Fuzzy.
A competição foi opcional e participaram somente as equipes da Fuzzy, do São Luís, da Frederico Assmann e da Guilherme Hildebrandt. A prova foi simples e consistia em coletar objetos com os veículos robóticos dentro um circuito no menor tempo possível. Para decidir o vencedor, os critérios de avaliação foram a quantidade de peças coletadas e o tempo total em dois rounds. Depois da soma, a equipe Cavalaria, do Colégio Marista São Luís, foi a vencedora.
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Responsável pelas disputas, o coordenador do Núcleo Tecnológico da Secretaria de Educação de Santa Cruz do Sul, Maurice Brandão, explicou que a prova foi simples devido ao ano letivo ter começado há pouco tempo. Com isso, novas turmas foram formadas e ainda estão no nível iniciante. As escolas municipais de Ensino Fundamental de Santa Cruz possuem equipes de robótica em formato de clube, isto é, como atividade complementar em turno inverso ao das aulas.
Brandão salienta que o agronegócio cada vez mais demanda e investe em tecnologias e isso, por si só, já coloca o setor em alinhamento com a robótica, ainda que em um primeiro olhar não se perceba proximidade. “Para nós é fundamental esse tipo de evento, porque além deles poderem conhecer a Expoagro e todas as suas potencialidades, ainda têm a oportunidade de apresentar os projetos que estão desenvolvendo.” Enfatiza ainda a importância de as crianças já terem familiaridade com o desenvolvimento e operação de tecnologias desde cedo.
“A nossa ideia de trazer a robótica para as escolas é possibilitar que as crianças tenham escolha de profissão e de futuro, que elas vejam que não é impossível.” Frisou ainda a variada gama de oportunidades já existentes no momento e como isso tende a se expandir cada vez mais no futuro.
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O estande do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) realizou na tarde de ontem a Oficina de Harmonização do Campo à Mesa. Durante o evento, os participantes tiveram uma degustação guiada de vinhos, espumantes, queijos, doce de leite e mel, todos oriundos de agroindústrias gaúchas. O objetivo é mostrar a qualidade dos produtos da agricultura familiar e como eles podem ser combinados para gerar novos sabores.
Os vinhos foram da vinícola Pedras da Quinta e os espumantes da Brocardo Vinhedos e Vinhos, ambas de Encruzilhada do Sul. Já os queijos foram fornecidos pela Agroindústria Dorf, de Teutônia, e os méis, pelas agroindústrias Schwendler e Poetter, de Venâncio Aires e Vera Cruz, respectivamente. Já o doce de leite é produzido pela Estrelat, de Estrela. Além da harmonização, os inscritos puderam aprender mais sobre cada produto e como podem ser inseridos na alimentação.
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Presente no local, a empresária Gabriela Brocardo, 43, elogiou a iniciativa. Para ela, é uma oportunidade de popularizar os vinhos e os espumantes e mostrar que não é necessário uma data especial ou comemorativa para consumi-los. “O vinho é elitizado e precisamos levá-lo ao povo, para uma feira onde circulam muitas pessoas para que elas conheçam e percam o preconceito.” Destacou ainda o apoio recebido do Sebrae para entrar no mercado e buscar novos clientes, entre outras parcerias.
Já a analista de articulação de projetos do Sebrae, Kathleen Krüger, explica que as agroindústrias foram escolhidas a partir das que tinham produtos prontos para o mercado e possíveis de se harmonizar. “A ideia é proporcionar uma possibilidade de comercialização para esses clientes e que o consumidor final tenha uma experiência com os produtos.” Essa aproximação será ainda maior na tarde de hoje, quando ocorrerá uma rodada de negócios entre agroindústrias e empresários interessados em adquirir para supermercados, restaurantes, hotéis e outros.
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O objetivo é criar um atalho entre quem produz e quem vai vender aquele produto para o consumidor final, visto que muitas vezes é difícil conseguir esse contato e, ainda mais, concretizar a venda. “A ideia é aproximar, proporcionar experiências e, quem sabe, firmar parcerias entre eles. Essa é a nossa intenção”, diz Kathleen.
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