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Vera Fischer vive a arte de ser livre

“Não estou pronta, ninguém está pronto”, afirma Vera Fischer, aos 71 anos. Miss Brasil, modelo, sucesso na televisão, no cinema e no teatro, a atriz, uma das mais consagradas do País, garante que ainda tem muito a fazer. Mais do que isso, promete agarrar “com unhas e dentes” qualquer oportunidade, apesar de criticar a atual preferência pelas mais jovens, especialmente na TV.

Não por acaso, tem se dedicado ao teatro. E foi justamente com a peça Quando Eu For Mãe Quero Amar Deste Jeito que ela esteve em Santa Cruz do Sul, em meados deste mês. Na oportunidade, falou com exclusividade para o Caderno Elas.

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Vera Fischer encerrou o contrato com a Rede Globo em 2020, mas o último trabalho foi em 2018, na novela Espelho da Vida. Antes disso, em 2000, ganhou o Brasil com a personagem Helena, na novela Laços de Família.

“Eu sou uma pessoa muito ativa, tem muita coisa me esperando, coisas surpreendentes. Ainda vou apresentar trabalhos lindos”, afirmou. Na televisão, contudo, critica a falta de espaço para atrizes mais velhas, pois, nos últimos anos em que teve vínculo com a Globo, só teria recebido propostas de personagens desinteressantes. Tudo o que Vera Fischer não é.

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Com mais de 55 anos de carreira, conquistou o próprio espaço com muito esforço, superando os mais diversos obstáculos. Nos anos 1970, foi símbolo sexual e precisou lidar com questões como nudez em frente às câmeras, objetificação de seu corpo e machismo.

“Eu comecei nos anos 1970, em plena ditadura militar. Foi difícil, mas eu consegui sobreviver a tudo isso sem enlouquecer. Obviamente, levei muitas cantadas machistas, mas eu consegui me safar disso tudo”, relatou. E ela não descarta voltar a fazer cenas nua. “Não significa uma grande coisa, é só interpretar. Se for necessário fazer, eu faço.”

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Contudo, Vera Fischer avalia que a exposição do corpo da mulher ficou banalizada ao longo dos anos, de modo que considera algumas escolhas “constrangedoras”. “As pessoas não têm mais vergonha na cara. Por qualquer coisa botam um peito, uma bunda na cena”, disparou.

“Nascemos sós e somos sozinhos”

Por ser uma das atrizes mais consagradas do Brasil, Vera Fischer sempre foi acompanhada de perto pela mídia. Com o boom das redes sociais, cada foto ou vídeo publicados pela artista rendem títulos na internet. Vera tem dois filhos, Rafaela e Gabriel, e teve um relacionamento que chamou a atenção, com o ator Felipe Camargo, pai do rapaz, por sete anos. A moça é filha de Perry Salles, com quem foi casada até se envolver com Felipe.

Os namoros com colegas da televisão sempre foram acompanhados pela mídia. Entre os famosos com quem manteve relacionamentos estão Floriano Peixoto, Murilo Rosa e Paulinho Serra. Há algum tempo, no entanto, Vera Fischer está solteira. Para ela, isso é sinônimo de liberdade e não de solidão. “De liberdade, totalmente. Nós nascemos sós e somos sozinhos. É claro que há a estrutura familiar, amigos… Mas cada um de nós é uma pessoa só e eu me sinto feliz de estar em minha própria companhia”, finalizou.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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