Equipes da Vigilância Epidemiológica de Vera Cruz realizaram um mutirão para identificar e destruir focos de dengue no município na tarde de sábado, 24. Com ajuda de militares do 7º Batalhão de Infantaria Blindado (7º BIB) e servidores da Prefeitura, os agentes percorreram as ruas com o objetivo de vistoriar residências e orientar os moradores acerca das medidas de prevenção para evitar a proliferação do Aedes aegypti. Além da dengue, o mosquito também é transmissor da chikungunya e do zika vírus.
Com a identificação de larvas do mosquito em diversos pontos da área urbana, o município é considerado infestado pelo mosquito, conforme o médico veterinário André Mello Sant’Anna, coordenador da Vigilância Sanitária. Ele já havia reforçado o pedido para que a população esteja atenta aos possíveis pontos de água parada, especialmente nas áreas externas.
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Ao longo das visitas foram verificadas especialmente as folhagens e vasos de plantas, mas também ralos, tanques e outros recipientes que possam conter água parada. Apesar desses serem os locais mais comuns, outros objetos também podem se tornar focos do mosquito, como calhas entupidas, potes de água para animais e até mesmo o reservatório de geladeiras do tipo frost free. A recomendação é para que as pessoas verifiquem esses itens e façam a limpeza periodicamente.
Outra preocupação das equipes é com as bromélias. As plantas são uma das espécies mais comuns nos jardins e, em razão da sua capacidade de armazenar água por longos períodos, se tornam um local perfeito para o Aedes aegypti depositar seus ovos. De acordo com a agente comunitária de saúde Liane Mueller, as bromélias são a “principal inimiga” do combate à dengue. Ela relata que, mesmo após semanas sem chuva, algumas plantas ainda apresentam quantidades de água suficientes para formar um criadouro das larvas do mosquito.
Em relação aos pratos para vasos, o ideal é que eles não sejam utilizados, mas quem optar por manter deve preenchê-los com areia. Outra orientação é para que, após cada chuva, a população faça uma vistoria geral na residência a fim de identificar possíveis pontos de água acumulada. Onde não for possível remover a água, como em alguns tipos de ralo, deve-se colocar água sanitária. Depois que os ovos eclodem, são necessários menos de cinco dias para que a larva se torne um mosquito adulto e já possa transmitir doenças.
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Como prevenir
Mantenha tampado todo tipo de objeto que esteja ao ar livre e possa acumular água.
Esteja atento à limpeza das caixas d’água, calhas, ralos, piscinas, fontes e outros reservatórios.
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Se não puder deixar de utilizar, coloque areia nos pratos dos vasos de planta.
Evite o acúmulo de lixo, folhas, galhos, sucatas e outros materiais em sua residência.
Instale telas de proteção nas janelas. Elas permitem que o ambiente seja arejado e impedem a entrada do mosquito.
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Ao transitar por ambientes arborizados ou desconhecidos, utilize repelente.
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