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Vera Cruz é destaque entre os municípios da região

Os números da saúde de Vera Cruz se destacaram mais uma vez entre os integrantes da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) no âmbito do Programa Previne Brasil, do governo federal. Os dados relativos ao primeiro quadrimestre de 2022 colocam a Capital das Gincanas em primeiro lugar entre outros 12 municípios da região. Esse resultado já havia sido obtido no terceiro quadrimestre do ano passado e garante um repasse maior de verbas para o período subsequente a partir da análise de sete indicadores relativos à atenção primária.

As ações consideradas para análise são as de prevenção, como acompanhamento de gestantes com pré-natal, realização de exames para infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e atendimento odontológico, além de coleta de exame citopatológico (pré-câncer), cobertura vacinal contra poliomielite, percentual de hipertensos com pressão arterial aferida a cada semestre e percentual de diabéticos com solicitação de hemoglobina glicada anual. Todas essas informações são agrupadas e geram o Indicador Sintético Final (ISF), por meio do qual são mensurados os desempenhos dos municípios.

Em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9, a secretária de Saúde de Vera Cruz, Clair Tornquist, destacou o trabalho dos agentes comunitários de saúde e demais profissionais da rede de atenção básica para obtenção dos resultados. Para o futuro, ela projeta a necessidade de investir cada vez mais tempo e recursos na educação em saúde.

O objetivo é estimular a população a compreender e seguir as orientações recebidas durante os atendimentos. “Muitas vezes, a pessoa consulta, mas não toma os medicamentos nos dias e horários indicados ou não muda os hábitos alimentares”, explica.

Com isso, quando o quadro se agrava, esses pacientes buscam os postos e necessitam de atendimento imediato. Essa situação gera gargalos no fluxo de atendimentos e situações desconfortáveis, segundo a secretária. Além de tudo isso, todas as informações, sejam elas de consultas nas unidades ou de visitas domiciliares, precisam ser registradas no sistema E-SUS para que os indicadores sejam gerados e possam ser acompanhados.

“Os repasses federais são feitos a partir desses números. As verbas para a saúde já são escassas; se nós não cumprirmos essas metas, elas serão ainda menores”, salienta a secretária.

O governo municipal já recebeu autorização do Ministério da Saúde para desmembrar o Posto de Saúde Central em três Estratégias de Saúde da Família, que serão responsáveis por atender mais de 4 mil pessoas.