Foram revelados na manhã desta sexta-feira, 27, os resultados iniciais das primeiras perícias dos integrantes da família que teve seis membros hospitalizados após comerem um bolo em Torres, no Litoral Norte, no início da semana. Os exames feitos na mulher que fez o doce, Zeli Teresinha Silva dos Anjos, de 61 anos, e em uma criança de 10 anos, indicaram a presença de arsênio no sangue, segundo informações de GZH. Ambos estão internados no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, em Torres.
O caso ocorreu na última segunda-feira, 23. A família havia comido o bolo durante uma confraternização na cidade do Litoral Norte e, à noite, começaram a passar mal. Seis pessoas foram procurar atendimento médico. Neuza Denize Silva dos Anjos, de 65 anos; Tatiana Denize Silva dos Anjos, de 43; e Maida Berenice Flores da Silva, de 58, acabaram falecendo. Ao fim da manhã, as perícias também mostraram que havia arsênio no corpo de Neuza.
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O arsênio, elemento químico encontrado no sangue das pessoas que estavam internadas, é utilizado para produzir o arsênico, um conhecido veneno. Também pode ser aplicado como conservante de couro e madeira, além de inseticidas. Se consumido, deixa rapidamente a corrente sanguínea e se deposita no fígado, rins, pulmões e ossos. Sintomas do envenenamento incluem crises de vômito e diarreia aguda, dores abdominais e enjoos.
A polícia segue investigando o que fez o arsênio estar presente no bolo. Entre as hipóteses, está a possibilidade do produto ter sido confundido com outro na hora do preparo. Na manhã desta sexta, policiais fizeram buscas para tentar localizar algum frasco que contenha o veneno. Na residência de Zeli, já havia sido encontrado um frasco de inseticida.
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