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“Vendemos mais do que o esperado”: feirantes aprovam Feira da Agroindústria e Agricultura Familiar

Jonas e Júlia, da Kist Charcutaria, de Linha Seival, venderam embutidos no sábado

A Feira Municipal da Agroindústria e Agricultura Familiar, que teve sua primeira edição realizada na manhã de sábado, já é tida como sucesso. Nem mesmo as baixas temperaturas naquele dia impediram a procura dos produtos por parte dos consumidores. No espaço onde funciona a Feira Central em dias de semana, 21 dos 24 feirantes inscritos levaram uma diversidade de embutidos, cucas, pães, bolachas, mel, conservas, doces, melado, rapadura, peixes, suco, aipim, artesanato, flores, folhagens e facas feitas no interior de Santa Cruz do Sul.

Inicialmente formatada para acontecer uma vez por mês, sempre no segundo sábado, a feira ocorreu das 8 às 13 horas e superou a expectativa de alguns participantes. Foi o caso de Jonas Francisco Kist, de 40 anos, e Júlia Liara da Silva, de 38, de Linha Seival, proprietários da Kist Charcutaria. O casal produz e comercializa embutidos defumados, como linguiça (mista e suína) e salsichão (suíno, de queijo coalho, misto campeiro e paejeiro), além de bacon.

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Pela primeira vez em uma feira desse porte, Jonas elogiou a receptividade do público. “Vendemos até mais do que o esperado. Nosso estoque de bacon foi quase todo”, disse. Adiantou que eles têm planos de lançar, em breve, outros produtos, como salame e linguiça calabresa.

Em atividade desde 2017, seus produtos já abastecem mercados, padarias, lancherias e bares da região. “Ter esse espaço da agroindústria é excelente porque oportuniza não só divulgar a marca e os produtos, mas também abre novas possibilidades”, considerou. Entre os diferenciais da Kist Charcutaria, ele citou a qualidade, especialmente dos insumos utilizados e que faz questão de adquirir de outras agroindústrias. “Os meus fornecedores são de agroindústrias porque eu sei que são de boa procedência.”

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Outra participante que elogiou a oportunidade de divulgar produtos foi Rosane Niedersberg, 69 anos, de Alto Linha Santa Cruz. Proprietária da Agroindústria Cucas da Rosane, ela é feirante há 44 anos e destacou que é preciso seguir mostrando o que é produzido pelas agroindústrias e pelos agricultores familiares.

“Hoje foi uma mostra. A gente pretende ir divulgando mais e mais”, frisou. Rosane participa da Feira Central três vezes por semana, com mix variado de produtos, como frutas, verduras, pães, bolos e demais doces. Já para a Feira da Agroindústria levará somente pães e cucas. “Eu trouxe pão integral, pão de leite, pão de aipim e pão de milho”, listou.

Rosane Niedersberg, de Alto Linha Santa Cruz, comercializou pães na primeira feira | Foto: Rodrigo Assmann
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Desses pães, dois foram adquiridos pelo aposentado Jair Girardi, de 60 anos. Morador do Bairro Verena, ele garantiu a compra para os pais, que estão sob os seus cuidados e que moram nas proximidades da feira. “Gosto muito e sempre que posso frequento a feira. É um incentivo para os feirantes”, concluiu.

Jair Girardi garantiu a compra de pães | Foto: Rodrigo Assmann

Aumento da frequência

A realização da Feira da Agroindústria e Agricultura Familiar está em conformidade com o programa municipal da Agroindústria Familiar, que visa a geração de trabalho, o aumento da produção e renda das famílias rurais, o desenvolvimento rural sustentável e a promoção da segurança alimentar e nutricional.

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Segundo o secretário municipal de Agricultura, Décio Hochscheidt, mais do que uma nova opção de consumo para a população, de estímulo à formalização dos produtores rurais e de acesso ao mercado consumidor, a feira é uma forma de manter viva a herança cultural. “As agroindústrias familiares preservam hábitos e conhecimentos tradicionais”, disse.

Em entrevista à Gazeta do Sul na tarde de sábado, ele informou que nessa primeira edição da feira recebeu diversas sugestões de melhoria. Revelou que existe a previsão de, até o fim deste ano, aumentar a frequência de realização da feira.

Primeira edição, realizada sábado, foi marcada por bom volume de negócios | Foto: Rodrigo Assmann

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