Para conseguir levar adiante a implantação do futuro complexo administrativo – que vai abranger a antiga Fisc e o edifício inacabado da esquina entre as ruas 28 de Outubro e Coronel Oscar Jost –, a Prefeitura vai colocar imóveis à venda. A prioridade é o prédio das secretarias da Fazenda e Administração, cuja situação estrutural é crítica e que será desocupado no início de setembro. O Palacinho descartou reformá-lo, pois a avaliação é de que o custo seria o mesmo de um imóvel novo.
Esqueletão
Já passou da hora de a Prefeitura dar uma finalidade ao prédio inacabado. Intocada há inacreditáveis nove anos, a estrutura – construída com dinheiro de impostos, é bom lembrar – só contribui para alimentar a imagem de sucateamento e ineficiência do setor público.
Abstenções
A Câmara de Santa Cruz registrou nessa semana uma situação possivelmente inédita: um projeto de lei foi aprovado com votos favoráveis de apenas seis dos 17 vereadores. Isso porque os outros dez (o presidente não vota) se abstiveram. A abstenção não é contabilizada como voto, ou seja, o resultado leva em conta apenas os votos “sim” e “não”. Bastaria um único voto para aprovar um projeto, se todos os demais se abstivessem.
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Dois pra lá, dois pra cá
Helena Hermany (Progressistas) deve encaminhar à Câmara, nas próximas semanas, uma nova minirreforma administrativa. Segundo fontes palacianas, não deve haver aumento no número de cargos ou secretarias. O foco está em alterações na nomenclatura de pastas e rearranjo em diretorias e departamentos, para aproximar ou unificar setores com afinidade.
Afinados
Após a aprovação pela Câmara Federal das chamadas “federações partidárias”, o líder de governo na Câmara de Santa Cruz, Henrique Hermany (Progressistas), brincou, no grupo dos vereadores no WhatsApp, que em Santa Cruz a primeira federação será entre Cleber Pereira (DEM) e Daiton Mergen (MDB). Amigos próximos, os dois vêm atuando como uma bancada única desde a posse.
Afinando
A prefeita Helena Hermany (Progressistas) chamou os vereadores da base para uma reunião no Palacinho, na manhã dessa sexta-feira, 13. A intenção era dar esclarecimentos sobre dois temas da ordem do dia: os contratos de aluguel assinados pelo governo para transferir órgãos municipais e a decisão de licitar o Rapidinho. A única bancada que não compareceu foi a do PSDB, que pediu uma reunião especial sobre o estacionamento rotativo na Câmara.
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É do jogo
O Tribunal de Justiça absolveu o líder de governo, Henrique Hermany (Progressistas), por declarações contra o ex-secretário Marcelo Diniz, feitas em entrevista à Rádio Gazeta, em novembro de 2019. Henrique acusou Diniz, que havia se desfiliado do partido, de atuar “na busca de interesses pessoais, conchavos, troca de favores e carguinhos e de fazer dinheiro com a política” e disse que ele deveria ter “vergonha na cara”. Na decisão, o relator afirmou que as declarações não configuram ofensas e que Diniz deveria estar preparado para receber críticas enquanto figura pública.