A Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) encomendou uma pesquisa ao Instituto Segmento Pesquisas para projetar as vendas de Natal e Ano-Novo. O resultado foi positivo. Em um cenário de recuperação da economia, o crescimento será de 3,5% na comparação com o ano passado. A situação é ainda mais promissora para a região, conforme o representante da Agas, Celso Müller. Ele acredita que o índice deve ficar entre 6% e 8%. “O 13º salário, a possível regularização do pagamento aos servidores do Estado e a manutenção dos preços vão favorecer esse resultado”, estima.
A pesquisa também aponta que os produtos típicos das festas do fim de ano estão 1,6% mais caros do que em 2016. Müller argumenta que esse fator não irá afugentar os consumidores. “Não se refletirá nas vendas, já que o índice é menor que a inflação no período. O poder de compra vai ser maior. As pessoas terão condições de barganhar, procurar opções”, observa. Conforme o estudo, 80% dos supermercadistas do Estado farão algum tipo de promoção.
Comodidade e conveniência
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A pesquisa indica que os consumidores preferem adquirir os produtos para as festas em um único local. Neste sentido, os supermercados levam vantagem nos quesitos comodidade e conveniência. Serão a opção para as compras de alimentos e bebidas para 92,3% dos gaúchos. Müller afirma que, pela tradição da região, as cestas farão sucesso. “Os itens variados das cestas natalinas atraem muito. É mais prático e econômico do que comprá-los de forma separada”, analisa.
O Instituto Segmento apurou que 30% dos supermercadistas ouvidos farão contratações de temporários para o fim de ano, totalizando três mil vagas. A tendência é que 60% das vendas sejam efetuadas nos quatro dias que antecedem o Natal ou o Réveillon. Com relação aos pagamentos, 55,5% dos consumidores responderam que pretendem pagar à vista.
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