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Vendas de Natal crescem 8% nos supermercados gaúchos

Os consumidores gaúchos visitaram as quase cinco mil lojas de supermercados em todo o Estado, nos últimos dias, buscando produtos para a ceia e pequenos presentes. Impulsionadas pelo calor, que alavancou as vendas de bebidas, pelo auxílio-emergencial do Governo Federal e pela segurança de comprar alimentos e presentes em um mesmo lugar, as vendas do setor registraram um crescimento de 8% em relação ao Natal do ano passado. Os dados são da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), divulgada nesta sexta-feira, 25, pelo presidente da entidade, Antônio Cesa Longo.

De acordo com o dirigente, o movimento maior foi registrado sobretudo nos últimos cinco dias antecedentes à véspera do Natal. A divisão das famílias em grupos menores em função da pandemia de Covid-19 alterou os hábitos de compras dos gaúchos. “Um grupo que passava o Natal entre 15 pessoas e adquiria uma única ave para a ceia, neste ano dividiu-se, comprando mais de uma ave – sobretudo as mais baratas. Além disso, com menos pessoas na ceia, o consumidor muitas vezes permitiu-se adquirir produtos de maior valor agregado, já que estes itens foram consumidos em quantidades menores”, observa.

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Segundo Longo, ficou clara uma intenção dos gaúchos comemorarem a festividade, ainda que em grupos pequenos. “Foi um ano de sobrevivência para todos. O Natal desperta um sentimento de gratidão pela saúde e pelo convívio com pessoas queridas. Por isso, ficou muito evidente o desejo de celebração entre os consumidores, ainda que em grupos menores e com todas as precauções”, observa. Neste sentido, o presidente da Agas sublinha o constante crescimento de procura por produtos como álcool em gel, álcool líquido e máscaras no mês de dezembro, denotando os preparativos dos consumidores com os cuidados no período festivo.

Ainda segundo o presidente da Agas, os gaúchos estiveram muito atentos aos preços, adequando sua ceia às promoções e possibilidades encontradas nas lojas. “Os refrigerantes e cervejas foram os grandes destaques em vendas, devido às altas temperaturas dos últimos dias, com um incremento médio de 15% nas vendas”, registra Longo.

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Com relação às aves natalinas, como perus e chesters, a diversidade de preços fez a diferença, com opções de aves de R$ 6,90 a R$ 29,90 o quilo. “As aves mais baratas foram as mais vendidas”, explica Longo. Os panetones, outro item típico do período, com preços muito similares aos do ano passado, também tiveram venda representativa.

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Entre os presentes, opções como kits de cervejas especiais, panetones, bombons, vinhos e brinquedos mais uma vez foram destaques. “Nestes itens, em meio à pandemia, sublinha-se a possibilidade de adquirir os presentes no mesmo local dos alimentos para a ceia. Esta foi a grande vantagem dos supermercados”, analisa o presidente da Agas.

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Ano-Novo
Para a semana do Ano-Novo, além dos espumantes, os supermercados apostam na comercialização de itens típicos como lentilha, carne suína, sobremesas e outras bebidas. “O crescimento das vendas deverá ser similar, até pela projeção climática de tempo bom”, conclui.

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