Na última semana equipes da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) acompanharam na última semana como anda a comercialização do tabaco pelos produtores nas indústrias de Santa Cruz. Em entrevista à Rádio Gazeta na manhã desta segunda-feira, 18, o tesoureiro da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Marcílio Drescher, comentou a visita. Segundo ele, a perspectiva é boa com a qualidade favorável da folha a comercialização se torna mais fácil e com uma classificação menos rígida.
Apesar da acentuada quebra na produtividade devido às intemperes do clima, Drescher vê com bons olhos os resultados da safra e afirma que os produtores encontrados nas visitas se mostraram satisfeitos com o resultado da venda. Neste ano todas as classes do tabaco tiveram reclassificação nos preços, incluindo os índices de 2015 e 2016. Mesmo assim, o tesoureiro salienta que ainda não há um valor acordado e esta negociação oficial só deve ocorrer no início de fevereiro.
A venda ainda está tímida na região e no momento o produtor está definindo de acordo com as suas necessidades se vende ou não as folhas. Drescher salienta que “o produtor é o dono do seu produto e deve vender desde que o preço esteja em um patamar considerado razoável.” Orientações sobre valores mais concretas só podem ser dadas após a rodada de negociação. “Esse ano a qualidade do tabaco está melhor, apesar do clima, e isso auxilia na melhora da venda.”, completa.
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