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Venâncio Aires registra alto índice de infestação do mosquito transmissor da dengue

Medido quatro vezes ao ano, a cada três meses, o Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa), realizado entre os dias 06 e 10 de novembro, resultou no índice de infestação predial 7,7, em Venâncio Aires, o que representa alta taxa de infestação do mosquito Aedes aegypti na cidade, por consequência representando um alto risco de transmissão de dengue.

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Aproximadamente 450 casas foram pesquisadas durante a realização do LIRAa , selecionadas a partir de sorteio de quarteirões nos bairros da cidade. O levantamento verifica a quantidade de focos e larvas do mosquito, oportunidade em que foram realizadas coletas de larvas. Até essa terça-feira, 14, o Município tinha registrado 141 casos confirmados de dengue. De acordo com o coordenador da Vigilância Sanitária e Ambiental, Gabriel Alves, os bairros mais infestados são Gressler, Leopoldina, Coronel Brito, União, Aviação, Cidade Nova e Centro. A ação do fenômeno El Niño no tempo, com períodos de muitas chuvas, colaboram para o aumento na reprodução dos insetos.

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Alves alerta para a necessidade de se reforçar os cuidados para evitar a proliferação dos mosquitos, com os cuidados básicos de evitar água parada em recipientes, pneus, garrafas, entre outros objetos, assim como acúmulo de água em pratinhos de plantas, tratamento de piscinas, proteção de ralos com telas, evitar criação de bromélias, vedar caixas d´água e cisternas. A Prefeitura está reforçando as ações no combate ao mosquito e deve retomar também na próxima semana o calendário de recolhimento de resíduos nas casas, através de uma parceria como Departamento de Limpeza Urbana. Para isso, um roteiro será realizado a partir dos bairros com maior contaminação, começando pelo bairro Gressler, segundo Alves.

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Gabriel destaca que embora o número de confirmações da doença neste ano seja inferior ao mesmo período do ano passado, que era de 507 casos, o índice de infestação está alto, o que representa perigo de ocorrência de surtos de dengue. “Temos menos casos da doença comparado ao ano passado, mas ainda sim muito mosquitos circulando”, explica Alves.

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A rotina de visitas prossegue normalmente, sendo visitados em média 25 imóveis por agente de endemias diariamente. “Reforçamos o nosso pedido da colaboração da população para que recebam os agentes de endemias em suas casas e sigam as orientações passada por eles, eliminando qualquer possibilidade de acúmulo de água parada e mantendo os terrenos limpos. O controle da dengue depende da união de esforços de todos os moradores da cidade”, apela o coordenador da Vigilância.

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