A antiga área da extinta Fundação Ambiental de Venâncio Aires (Favan) deverá sediar o Centro de Bem-Estar Animal, destinado aos cuidados de cães e gatos recolhidos, seja por denúncias de maus-tratos ou para melhor controle de zoonoses junto aos órgãos responsáveis do município. A apresentação da solução para uma demanda que existe desde 2000 ocorreu na última sexta-feira, 31, em reunião no gabinete do prefeito.
A estruturação do Centro de Bem-Estar Animal nos 22 hectares de área da Favan – local que já abriga equinos resgatados em situações de risco e vulnerabilidade – contará com uma estrutura física de aproximadamente 85 metros quadrados. O lugar será destinado para cuidados com cães e gatos recolhidos por denúncia de maus-tratos, abandono e outras situações que exijam intervenção necessária do Município. A obra vai custar em torno de R$ 390.478,41, de acordo com o orçamento prévio da Secretaria de Planejamento e Urbanismo.
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O recurso para a construção já está em conta – R$ 400 mil – e foi destinado por emenda parlamentar do deputado federal Heitor Schuch (PSB). O projeto apresentado teve aprovação unânime. Agora seguirá os trâmites legais para a formatação do edital de licitação e, depois, a abertura de inscrições das empresas interessadas.
Durante a apresentação do projeto do Centro de Bem-Estar Animal, a Defesa Civil municipal apresentou um plano de contingência, com base no relatório desenvolvido durante a enchente histórica de Mariante, no começo de julho. Como parte ativa das ações conjuntas de recolhimento de animais em parceria com o Departamento de Trânsito, a Defesa busca, junto à Secretaria de Meio Ambiente, voluntários para somar forças e auxiliar nas demandas da causa animal, em situações de extrema gravidade.
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Para o prefeito Giovane Wickert, as ações positivas e a aprovação do projeto por parte das entidades envolvidas são uma conquista depois de um longo caminho percorrido. “Essa é uma pauta que nos exige muito, visto que a demanda existe sempre. Todos os dias há relatos e denúncias, seja de abandono ou necessidade de recolhimento. Mais importante do que a aprovação do projeto desenvolvido pelos profissionais de arquitetura e engenharia da Secretaria de Planejamento e Urbanismo, é poder dizer que o recurso já existe”, ressaltou.
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