A participação de Venâncio Aires nas exportações do Rio Grande do Sul tiveram novo crescimento em 2024 e superaram, pela primeira vez, a marca de U$ 1 bilhão de dólares. Os dados da Secretaria Federal de Comércio Exterior foram divulgados nesta semana e colocam o município como o sexto maior exportador gaúcho em volume financeiro, o melhor desempenho da série histórica, iniciada em 2013. O resultado é puxado principalmente pelo crescimento das vendas internacionais de tabaco.
Do total de U$ 1,110 bilhão, o tabaco é responsável, sozinho, por U$ 1,043 bilhão das vendas externas de 2024, incremento de 12,9% sobre 2023. Na segunda posição também aparecem produtos ligados ao tabaco, principalmente homogeneizado ou reconstituído, com U$ 38,4 milhões. Na terceira posição vem itens de aquecimento e torrefação, com U$ 4,26 milhões de dólares e na quarta posição estão refrigeradores, congeladores e freezers cujas exportações em 2024 chegaram a U$ 3, 42 milhões de dólares.
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O crescimento sobre o valor registrado em 2023 é de 11,3% e o maior parceiro comercial da Capital do Chimarrão segue sendo a China, com 42% do total das compras de produtos locais. Em segundo aparece os Estados Unidos, com 40%. A lista de destinos segue com Bélgica, Egito, Paraguai, Indonésia, Vietnã, Emirados Árabes, Iraque, Rússia, Polônia, Alemanha, Turquia e Coreia do Sul.
De acordo com o prefeito Jarbas da Rosa, os números destacam a importancia econômica do tabaco para Venâncio Aires e o Brasil, especialmente por se tratar de um produto exportado e que gera imposto para toda a cadeia e não recebe o devido respeito pelo governo brasileiro. “Cada vez fica mais evidenciada a importância desse produto para a balança comercial brasileira. Aparecemos como sexto exportador do RS, atrás apenas de Rio Grande, Passo Fundo, Santa Cruz, Porto Alegre e Guaíba e a frente de cidades importantes e industriais, como Caxias do Sul. Esses números e os valores que representam devem ser respeitados”, destacou.
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Em relação às importações, ou seja, aquilo que o município compra de outros países, o montante no ano passado chega a U$ 34,4 milhões de dólares. Isso resultada em um saldo positivo na balança comercial de mais de U$ 1 bilhão de dólares. O tabaco não-manufaturado lidera, com 53% das compras do exterior, seguido por tratores, com 17% do volume, e itens de mate, que responderam por 4,6% das importações.
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