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Veja quem são os 37 ministros do novo governo Lula

Da esquerda para direita: Fernando Hadadd, Flávio Dino, Gleisi Hoffman, Lula, Geraldo Alckmin, Rui Costa e José Múcio Monteiro

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou nesta quinta-feira, 29, todos os 37 ministros que vão compor a Esplanada em Brasília. Os últimos anúncios revelaram 16 nomes. Entre os mais relevantes estão os de Marina Silva (Meio Ambiente), Simone Tebet (Planejamento) e Ana Moser (Esporte).

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A nova Esplanada

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O terceiro mandato de Lula vai começar com uma participação feminina recorde na Esplanada dos Ministérios. Ao todo, estão confirmados os nomes de 11 mulheres no primeiro escalão do governo. O número supera o recorde anterior de Dilma Rousseff (PT), que assumiu a Presidência em 2011 com nove ministras.

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Secretários confirmados no Estado

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  • José Múcio Monteiro
    • Ex-deputado e ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Múcio foi um dos nomes do primeiro escalão antecipados por Lula. Ele assumirá a Defesa. Experiente parlamentar, amigo do petista e ex-articulador político no Palácio do Planalto, Múcio será o elo direto com as Forças Armadas e trabalhará para minar a resistência a Lula nas cúpulas militares e mudar o tratamento a comportamentos partidários.
      Múcio, que se diz um “construtor de pontes”, já começou a agir antes mesmo da indicação. Em contato com Lula, participou da escolha, no dia 8 de dezembro, dos próximos comandantes-gerais das três Forças. Os escolhidos foram o general Júlio César Arruda (Exército), o almirante Marcos Olsen (Marinha), e o brigadeiro Marcelo Damasceno (Aeronáutica). Os altos comandos das três Forças foram informados extraoficialmente.
  • Flávio Dino
    • Senador eleito no Maranhão com mais de 2,1 milhões de votos, Flávio Dino terá como objetivo à frente da Justiça o que ele e petistas classificam como “desbolsonarizar” a Polícia Federal (PF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Além disso, em outro foco de ação, Dino pretende revogar decretos de armas assinados pelo atual governo.
      Anos 54 anos, o governador tem experiência de atuação nos três Poderes da República: Legislativo, Executivo e Judiciário. Filiado ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Dino foi deputado federal pelo Maranhão entre 2007 e 2010, também atuou como presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), durante o primeiro governo Dilma Rousseff (PT) e foi governador do Maranhão por dois mandatos consecutivos (2014-2022).

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  • Mauro Vieira
    • Diplomata e embaixador do Brasil na Croácia, Vieira é formado em Direito e ingressou no Ministério das Relações Exteriores em 1973. Possui bom trânsito político e convivência com parlamentares influentes no Congresso Nacional. Previamente, desempenhou as funções de introdutor e chefe de gabinete de Amorim. Nos governos do PT, ocupou as duas embaixadas mais prestigiadas, a de Buenos Aires (2004-2010) e a de Washington (2010-2014), até assumir o cargo de ministro das Relações Exteriores, em 2015, pela primeira vez, no governo Dilma Rousseff.
      Aos 71 anos, Vieira retornará ao comando do Itamaraty com a missão de recuperar a imagem do País no exterior, concluir negociações de acordos em andamento, como entre Mercosul e União Europeia, e retomar posições tradicionais da política externa brasileira, a exemplo do protagonismo na diplomacia verde.
  • Margareth Menezes
    • Cantora e compositora nascida em Salvador, Margareth Menezes tem 60 anos e é considerada um ícone do carnaval baiano e do samba. Ela foi convidada pelo governo eleito para o cargo com a missão de resgatar ações em uma área deixada de lado pelo governo Bolsonaro. Depois de encontro com Lula em Brasília, Margareth disse ter “aceitado a missão” e falou estar empenhada em formar uma força tarefa para “reascender a cultura no Brasil”.
      Apesar de não ter experiência na gestão pública, a artista é fundadora e presidente da Associação Fábrica Cultural, focada na economia criativa. A entidade sem fins lucrativos atua há quase duas décadas na Bahia com incentivo à comercialização e divulgação de empreendedores locais, principalmente mulheres, além de promover cursos em áreas como costura, design gráfico, estamparia, artesanato, línguas e literatura para crianças e adultos.

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  • Simone Tebet
    • Escolhida para comandar o Ministério do Planejamento, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) assumirá a pasta após uma série de indefinições sobre o espaço dela no governo e disputas com alas do PT e do MDB. A parlamentar, que termina o mandato no Congresso neste ano, vai assumir uma pasta que trata diretamente da coordenação do orçamento federal.
      Ela terá a missão de dialogar com deputados e senadores para construir uma peça orçamentária que atenda aos interesses do Executivo e do Congresso e fará parte do núcleo da equipe econômica do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que também contará com Fernando Haddad no Ministério da Fazenda, com o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin no Ministério de Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior e com Esther Dweck no Ministério de Gestão e Inovação.
  • Carlos Lupi
    • Presidente nacional do PDT e novo ministro da Previdência, Carlos Lupi vai voltar a participar de uma administração petista. Ele já ocupou o cargo de ministro do Trabalho entre 2007 e 2011, período que contemplou o segundo governo de Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira gestão de Dilma Rousseff. Lupi deixou o cargo em dezembro de 2011 e foi o sétimo ministro a cair no primeiro ano do governo Dilma, num processo conhecido como “faxina”. Na ocasião, o pedetista foi alvo de diversas denúncias, como a de se beneficiar de convênios irregulares do ministério com ONGs e a de ter viajado em um jatinho de propriedade de um dirigente de uma ONG que possuía convênios com o ministério. Ele sempre negou todas as acusações.

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  • Jader Filho
    • Além de ser filho do senador Jader Barbalho (MDB-PA), o futuro ministro das Cidades é irmão do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB). Filiado ao MDB, Jader Filho assumiu a presidência do partido no Estado em 2019, após o fim do mandato do pai, e permanece até hoje. Jader Filho irá assumir um ministério que deixou de existir durante o governo do presidente Jair Bolsonaro, quando a pasta foi fundida com o ministério da Integração Nacional e transformada em Ministério do Desenvolvimento Regional.
      Criada em 2003, durante o primeiro mandato de Lula, a pasta de Cidades tinha como objetivo combater as desigualdades sociais no ambiente urbano além de ampliar o acesso da população à moradia, ao transporte e ao saneamento. Durante os 15 anos em que existiu, a pasta foi responsável por um dos projetos vitrines do Partido dos Trabalhadores: o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV).
  • Alexandre Silveira
    • Depois de coordenar a campanha de segundo turno do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Minas Gerais, o senador Alexandre Silveira (PSD) chega à Esplanada dos Ministérios como o escolhido pelo presidente eleito para chefiar a pasta de Minas e Energia. A nomeação do mineiro fica a cargo da “cota de nomes” proposta pelo aliado, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco.
      Nascido em Belo Horizonte, em 1970, antes de entrar no mundo da política, o senador se formou em Direito e fez carreira como delegado de Polícia Civil, no município de Antônio Dias, na região do Vale do Aço.

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