A disparidade salarial entre homens e mulheres é uma realidade. No Brasil, segundo o IDados, baseado em informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mulheres ganham cerca de 20% a menos do que os homens. O Banco Nacional de Empregos (BNE) apontou quais vagas apresentam a maior taxa de diferença salarial entre os gêneros.
No total, foram 10 profissões identificadas com índices superiores à diferença indicada pelos estudos. A maior discrepância foi na área de tecnologia: para um desenvolvedor front-end, a variação entre os salários foi de 63,2%. Confira a lista de empregos e suas respectivas variações:
Nessa lista, encontram-se cargos de liderança, como gerentes e supervisores, mas também outras funções, como auxiliares e analistas. Isso demonstra que a desigualdade afeta as mulheres em todos os níveis hierárquicos e em diversos segmentos, dada a variedade de áreas listadas.
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Outro aspecto que chama a atenção é a relação entre renda e escolarização. Os homens têm maiores salários e ocupam cargos mais altos, mas as mulheres são mais escolarizadas: 29,75% delas frequentaram o Ensino Superior contra 21,5% dos homens, conforme a pesquisa Estatísticas de Gênero, do IBGE, divulgada no ano passado. “É um problema encontrar tantas profissões com índices altos de desigualdade salarial. É um reflexo da nossa sociedade, que persiste neste cenário de subjugação de gênero no mercado de trabalho. Apesar da grande discrepância de gênero existir, também há um forte movimento nos setores de recursos humanos que buscam a igualdade. Inclusive, muitas empresas têm investido em programas de diversidade”, ressalta o Chief Operating Officer (COO) do BNE, José Tortato.
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