Os animais domésticos têm recebido cada vez mais a atenção dos tutores. Pensando nisso, as empresas que atuam no ramo de produtos direcionados a esse segmento têm garantido uma série de lançamentos, que vão desde a questão da qualidade dos ingredientes da ração até a preocupação com as necessidades de acordo com a faixa etária.
Assim como os humanos, os pets precisam de eventuais reposições e incrementos alimentares. E há condições bem específicas, como por exemplo o fato de que cães aceitam melhor o carboidrato, enquanto os gatos são fãs, mesmo, é da proteína.
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Supervisor da Agro Comercial Kist & Heemann, Lúcio Reis destaca que os alimentos para os animais mais jovens costumam ter mais proteína e cálcio, como forma de fortalecimento. O mesmo vale para os com idade mais avançada, que precisam de reforço nos ossos e cartilagens. “Algumas, para os mais velhos, têm glicosamina e condroitina, que ajudam a evitar os processos de dores e a osteoporose”, aponta.
No caso específico dos felinos, há uma preocupação grande com a possibilidade de formação dos cálculos renais. Assim, rações com ácido fosfórico costumam ser as mais indicadas. “Com o passar dos anos, é importante, também, que tenha a vitamina E, como forma de auxiliar na visão, já que os gatos costumam viver bastante tempo” reforça. Há, ainda, as que contam com probióticos e prebióticos. Esses itens servem para facilitar a digestão e melhorar a absorção dos alimentos pelos pets.
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Ração com cor
Como nos demais produtos, as rações seguem tendências. Houve um momento em que dar cores, que aproximassem dos ingredientes anunciados, era regra. Em geral, no entanto, essas tonalidades eram decorrentes da aplicação de corantes. “Agradavam mais os olhos dos clientes do que os bichos. Houve ocorrências de alergias e as empresas passaram a tirar os corantes”, recorda Reis. Acrescenta que a maior parte dos tipos atuais são de diferentes tons de marrom, de acordo com os ingredientes.
“Ainda há alguns tipos com corantes, mas as mais procuradas pelos tutores são as sem corantes”, conta. Ele alerta para que os clientes prestem atenção no período de validade. A legislação determina que não sejam consumidas a partir de um ano. Afora isso, bem acondicionadas, elas podem, inclusive, ser vendidas a granel. Ele diz que toda a ração com movimento, que vende logo, não perde as propriedades, o que pode perder um pouco é a peculiaridade no paladar.
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De uma ou outra marca, com valores mais acessíveis e outros mais caros, com embalagem fechada ou a granel, o importante, entende Lúcio Reis, é que seja adquirida a ração indicada para a faixa etária do pet, que tenha a maior quantidade de ingredientes adequados ao tamanho, idade, condição de saúde dos animais e que, após comprada, seja acondicionada de forma adequada, mantendo a embalagem sempre bem fechada.
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