Os dias frios requerem agasalhos reforçados, casa aquecida e cautela para evitar complicações relacionadas à saúde. Essa é a recomendação mais frequente entre os humanos. Mas a regra vale para os animais.
Quando chega o inverno, cães, gatos ou bichos de grande porte também se tornam mais suscetíveis a problemas como gripes e resfriados. Mas como saber se os pets estão com frio? Normalmente, quando isso acontece, os bichos buscam locais aquecidos, como os cantos da casa, por exemplo. Também costumam ficar enrolados no próprio corpo, encolhidos. Focinho e orelhas gelados são outro indício.
Para espantar o frio, além de preparar o ambiente, o uso de ninhos e caminhas é uma opção muito utilizada. Quanto ao uso de roupas, porém, é preciso ficar atento. É o que observa a veterinária Manuela Oliveira Hammes. “Roupas são boas para passear em áreas externas, mas ao chegar em casa é melhor retirar para permitir que o corpo ‘respire’”, explica.
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Segundo a profissional, é importante lembrar que a temperatura corporal dos animais é mais alta que a dos humanos. Deixar o pet com muita roupa pode trazer consequências como aumento do suor ou até mesmo o comprometimento da troca da pelagem – que, no inverno, é substituída por uma mais grossa.
Outro aspecto que a veterinária salienta diz respeito às tosas. Em razão do frio e da troca de pelo nesta época, Manuela sugere que a prática seja evitada para não interferir na termorregulação dos pets.
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A mesma regra vale para os banhos. Conforme Manuela, o ideal é reduzir a frequência se possível. E atenção à água. Como os animais possuem temperatura corporal mais elevada que a dos humanos, os banhos não devem ser tão quentes. O ideal é usar água morna, do contrário pode haver problemas como descamações. Se o cachorro dormir fora de casa, a indicação é colocá-lo em um espaço que não pegue golpes de vento, um cômodo mais quentinho, usar cobertores e uma casinha mais fechada.
Saiba mais
Gripe
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Segundo a veterinária Manuela Oliveira Hammes, os pets podem ficar resfriados e os sintomas são parecidos com os da gripe nos humanos. Embora eles possam ficar gripados em qualquer estação, o inverno é mais perigoso.
Quanto às complicações respiratórias, é importante tomar cuidado em relação aos choques térmicos naquelas situações em que o pet está num ambiente aquecido e vai para o frio.
Alimentação
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Além de cuidar da temperatura dos ambientes e proteção dos animais, a dieta pode precisar de ajuste. Como o consumo calórico aumenta, segundo a veterinária, em alguns casos é necessário fazer adequações na alimentação. Para isso, a orientação é buscar um profissional que vai indicar o procedimento mais adequado.
Coronavírus
Em razão da pandemia do novo coronavírus, surgem dúvidas acerca dos riscos de contágio entre humanos e animais. Segundo a veterinária Manuela Oliveira Hammes, estudos publicados recentemente mostram que os pets podem apresentar o vírus, mas não transmitem para as pessoas ou outros animais.
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