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Veja dicas de como lidar com a umidade e evitar mofo dentro de casa

Por causa do frio e do excesso de umidade nesta época do ano, é bem comum o aparecimento do mofo. O hábito de fechar as portas e janelas para manter os locais aquecidos, porém, pode ser prejudicial, pois cria o ambiente propício para o seu desenvolvimento. Os mofos são fungos presentes nos ambientes o ano inteiro. No entanto, eles ficam inativos se não encontrarem as condições necessárias para se desenvolver.

Durante o outono e o inverno, com o frio, a escuridão e o excesso de umidade, eles podem se multiplicar, elevando o risco de doenças, além de acabar com a aparência das paredes. Mesmo quando não é possível sentir o cheiro, a presença do mofo é suficiente para iniciar quadros de rinites, alergias e outras doenças respiratórias, tão comuns nessas estações.

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Como forma de prevenir seu aparecimento, Otávio Rocha, da MR Limpeza, afirma que é importante ficar atento para que os espaços se mantenham arejados, pois o mofo se instala na umidade. Além disso, é fundamental cuidar para que não haja infiltrações em paredes e forros.

Como remover

Quando se trata das medidas a serem adotadas ou produtos a serem utilizados, caso o mofo já tenha se instalado, ele faz um alerta. “Cuidado com as misturas caseiras, aquelas encontradas no ‘Dr Google’. Esses produtos podem ser extremamente corrosivos ou causar manchas nas superfícies.”

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Além disso, Otávio recomenda que nunca se misture produtos químicos para a limpeza das paredes mofadas, pois isso pode desencadear reações muito perigosas. É necessário verificar a causa do problema, pois o mofo irá voltar.

Segundo Otávio, para a remoção, a dica é utilizar o produto aliado a um equipamento para uma limpeza mais eficiente. Limpadores à base de cloro e uma fibra de limpeza ou uma escova são os indicados, dependendo da superfície em que o mofo está instalado. “O mofo é formado por micro-organismos vivos, podendo ser vários tipos de fungos microscópicos. Ele tem um conjunto de filamentos de células (hifas) que se desenvolvem por meio dos esporos (unidades de reprodução dos fungos). Elas se projetam no ambiente através das manchas pretas nas superfícies úmidas das paredes e tetos”, ressalta. Por esse motivo, produtos à base de cloro vão agir matando os esporos. Porém, pode ser que não tire as manchas pretas. “Para isso é melhor um produto com detergência, como o detergente clorado, que une os dois ativos em um só”, complementa.

Deve-se ficar atento a outro aspecto relacionado à saúde. Isso porque, à medida que os esporos vão se soltando, os micro-organismos se espalham pelo ambiente – o que configura um grande risco de contaminação. Vale observar a regra de que quanto mais ventilada e ensolarada a casa estiver, melhor. A limpeza deve ser feita durante o dia e o lugar deve estar arejado. “Porém, indicamos prevenir realizando a limpeza periódica dos ambientes e deixando-os bem ventilados. Lembrando que nos locais úmidos é onde o mofo mais se instala, por isso eles precisam de maior atenção.”

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Dicas que fazem a diferença

  • Um dos locais onde o mofo se manifesta é o banheiro, especialmente no box, em que a umidade acaba sendo maior. Para evitar essa ocorrência, o ideal é passar o rodo de borracha após o banho, abrir janelas e portas e ainda utilizar desumidificadores, se possível.
  • Outro problema são os rejuntes que acabam ficando escurecidos com o tempo. Nesse caso, a orientação é usar o detergente clorado, que fará a limpeza e eliminação dos esporos do mofo. Para quem apresenta alergia a produtos à base de cloro, existe o Oxipro, que tem a mesma função, mas é à base de oxigênio ativo. “Junto com o produto, o ideal é uma escovinha ou uma fibra verde para remover as manchas. Sempre que possível, utilizar a pulverização e deixar agir por alguns minutos, pois a espuma vai fazendo a ação do produto”, salienta Otávio.
  • No gesso do teto, para eliminar a aparência escurecida que se forma na umidade, o procedimento é o mesmo do rejunte do box. “Porém, a grande questão do gesso é utilizar uma fibra bem leve, de preferência a branca. Convém não utilizar muita força, para não remover o gesso”, explica.

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Guilherme Bica

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Guilherme Bica

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