Santa Cruz do Sul

Veja as medidas de prevenção que ajudaram a reduzir casos de dengue em Santa Cruz

As mudanças climáticas estão afetando o período regular das chuvas e interferindo nas temperaturas. O fato implica diretamente no ecossistema, alterando até mesmo o fluxo dos insetos. Recentemente, a presença maior de mosquitos durante o dia tem chamado a atenção em Santa Cruz do Sul.

Segundo a coordenadora da Vigilância e Ações em Saúde, Francine Braga, o clima instável faz com que não haja mais um ciclo normal para os mosquitos. “Agora eles estão presentes a todo momento, principalmente onde há mais vegetação”, disse em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9.

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A situação acende um alerta quanto ao Aedes aegypti. No município, ações são realizadas para controlar a presença do inseto transmissor da dengue. Além dele, outros insetos, como da espécie Simuliidae, popularmente chamados de borrachudos, também passaram a ser combatidos. “Nossas equipes aplicam o larvicida biológico em rios e córregos para evitar a proliferação dos mosquitos, em geral”, ressaltou.

Francine destacou que, devido às ações de prevenção e combate, como aplicação de fumacê nos
bairros, os casos de dengue tiveram queda em Santa Cruz. Em 2021, foram 5 mil pessoas infectadas e cinco óbitos por causa da doença. Quatro casos de zika vírus também foram registrados.
“Mais de 50% dos casos daquele ano no Estado foram aqui. Desde então, com ações efetivas, reduzimos esses dados.”

Trabalho precisa ter apoio da comunidade

As ações de prevenção podem ser mais assertivas quando a comunidade contribui, informando locais com presença de mosquitos e evitando possíveis criadouros. “No último levantamento, chamou a atenção que a amostragem de larvas positivas para a dengue foi de apenas 1% em terrenos baldios; a maioria foi nas casas das pessoas”, revelou a coordenadora Francine Braga.

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As formas com que a população pode ajudar no combate à dengue já são conhecidas, como evitar água parada em pátios, vasos de flores, pneus e outros. Além de manter limpos os ralos e calhas. “Temos 26 agentes de endemias que são captadores de informação nas casas das pessoas e fazem o trabalho de orientação aos cidadãos.”

Outro modo de a comunidade colaborar é realizando denúncias de lugares que possam ser focos dos mosquitos. As ligações podem ser anônimas. Ao prestar a informação, é preciso indicar o nome da rua, número da casa e fazer um breve relato do que está acontecendo no local. Os meios de contato com o departamento de Vigilância e Ações em Saúde de Santa Cruz são pelo telefone: (51) 3715 1546; ou e-mail: dengue.vigilancia@santacruz.rs.gov.br .

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Ricardo Gais

Natural de Quarta Linha Nova Baixa, interior de Santa Cruz do Sul, Ricardo Luís Gais tem 26 anos. Antes de trabalhar na cidade, ajudou na colheita do tabaco da família. Seu primeiro emprego foi como recepcionista no Soder Hotel (2016-2019). Depois atuou como repositor de supermercado no Super Alegria (2019-2020). Entrou no ramo da comunicação em 2020. Em 2021, recebeu o prêmio Adjori/RS de Jornalismo - Menção Honrosa terceiro lugar - na categoria reportagem. Desde março de 2023, atua como jornalista multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, em Santa Cruz. Ricardo concluiu o Ensino Médio na Escola Estadual Ernesto Alves de Oliveira (2016) e ingressou no curso de Jornalismo em 2017/02 na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Em 2022, migrou para o curso de Jornalismo EAD, no Centro Universitário Internacional (Uninter). A previsão de conclusão do curso é para o primeiro semestre de 2025.

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