O novo rompimento em barragem de mineração em Minas Gerais, desta vez em Brumadinho, é um retrato da insegurança à população causada pela atividade mineradora no País, critica o Greenpeace. O coordenador de campanhas da ONG ambientalista, Nilo D’Avila, afirma que está acompanhando o acidente e mobilizando equipes, e que no momento possui poucas informações, mas já é capaz de ver semelhanças com a tragédia de Mariana, inclusive pelo envolvimento de uma mesma empresa, a Vale. “Está muito claro que não ficou lição alguma da tragédia de Mariana. É a mesma companhia, o mesmo tipo de acidente”, afirmou D’Avila.
Na avaliação do porta-voz do Greenpeace, há de modo geral negligência por parte do poder público, especialmente do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). “É sabido que há falhas na fiscalização. Na época de Mariana, falava-se que uma em cada três barragens deveria ter alguma intervenção.”
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“A história se repete como tragédia em Brumadinho”, diz Marina Silva
A ex-ministra do Meio Ambiente e ex-senadora Marina Silva (Rede-AC) afirmou nesta sexta-feira, 25, no Twitter que é “inadmissível que o poder público e empresas mineradoras não tenham aprendido nada” com o “grave crime ambiental em Mariana (MG), depois de três anos”. Marina comentou o rompimento de uma barragem em Brumadinho (MG).
Marina afirmou também que as investigações sobre o rompimento da barragem que atingiu Mariana ainda não foram concluídas e nem os responsáveis, punidos. “A história se repete como tragédia em Brumadinho”, disse.
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