Um caso de vazamento de amônia forçou a evacuação de uma área no Bairro Arroio Grande, em Santa Cruz do Sul, na tarde desta sexta-feira, 4. O caso aconteceu na Excelsior, localizada na Rua Barão do Arroio Grande por volta das 13 horas. A situação na indústria e proximidades foi normalizada em pouco tempo.
O Corpo de Bombeiros foi acionado, assim como uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Pelo menos dois funcionários teriam tido contato com o gás e foram encaminhados para atendimento médico pelo Samu. A assessoria do Hospital Santa Cruz informou, preliminarmente, que as vítimas chegaram à casa de saúde lúcidas. Não há detalhes sobre o estado de saúde delas.
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Moradores de residências vizinhas relataram terem sido orientados a sair das casas. Conforme os bombeiros, o vazamento teve extensão pequena, ficando restrito à área interna da empresa. Foram tomadas as medidas necessárias e os riscos – ambientais e físicos – avaliados pelos profissionais, em conjunto com a equipe de segurança da Excelsior.
Porta-voz da empresa, Silvia Ferreira conversou com a equipe do Portal Gaz no local e tranquilizou a população. “Nós tivemos um vazamento de amônia e estamos apurando as causas. Mas os Bombeiros vieram e liberaram, já estamos todos voltando aos postos de trabalho. A população pode ficar tranquila”, disse. Os residentes próximos também foram autorizados a voltar para as casas.
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A amônia (NH3) é um gás incolor utilizado na fabricação de fertilizantes, produtos de limpeza, plástico, borracha e refrigeração industrial. Sua principal característica é o odor forte. O químico Wolmar Severo explica que a substância é prejudicial: “O gás amônia de fórmula NH3, na sua forma concentrada é extremamente tóxica! Reage com a água formando NH4OH hidróxido de amônio. O eventual vazamento do gás deve ser atenuado com jatos de água sob alta pressão, para diluição do gás”, explicou.
Humanos que entrarem em contato com a substância precisam ter atenção. “A substância é altamente tóxica em contato com pele, mucosas, vias aéreas, causando irritação, queimaduras e necroses, dependendo da concentração e forma de contato”, detalhou. Além disso, pode causar danos ao meio ambiente.
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