Saúde e Bem-estar

Varizes: prevenção, diagnóstico e tratamento podem ser aliados

Angiologista Edson Lucas Colomé

As varizes, além de desagradáveis esteticamente, podem causar desconforto, dor, inchaço e até feridas na pele. Conforme o médico angiologista Edson Lucas Colomé, elas podem ser tronculares, ter relação com a insuficiência da veia safena ou ser microvarizes ou varicoses, que acometem os membros inferiores.

As causas das varizes não são completamente conhecidas, mas se acredita que elas podem resultar de uma mistura de fatores. “A principal causa é o fator hereditário, mas outros podem estar associados, como o uso de hormônios, gestação ou atividades que exigem permanência em pé”, afirma Colomé.

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Já os sintomas podem variar de dor e peso nas pernas, câimbras, formigamento e até inchaço. Também se associam às varizes o calor e o comichão nas pernas. Todas essas queixas são mais frequentes principalmente em dias quentes, no final do dia e após longas horas na posição de pé. Realizar repouso, manter as pernas em posições elevadas e o uso de água fria são considerados bons comportamentos para ajudar a aliviar os desconfortos pertinentes às varizes.

O diagnóstico de varizes ou doenças venosas é feito mediante a avaliação clínica do paciente. Ou seja, é realizado através da análise das queixas ou relatos do doente e pela observação, em particular, do aspecto dos membros inferiores. “Além disso, o estudo das varizes deve ser realizado através de um exame minucioso por meio do ecodoppler colorido do sistema venoso (ultrassom vascular). Este exame permite caracterizar a estrutura e localizar as veias e, ainda, definir qual a intervenção mais adequada”, atesta o especialista.

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A maioria dos estudos indica que as varizes são mais frequentes nas mulheres entre os 20 e os 50 anos de idade, tendendo a doença a se agravar e as veias a dilatar com o passar do tempo. Contudo, podem surgir varizes na adolescência e em crianças, sendo que o diagnóstico de varizes em grupos etários mais jovens tem sido cada vez mais frequente. Uma das justificativas para isso seriam as alterações do estilo de vida da sociedade.

As veias varicosas não são um problema circulatório exclusivo do sexo feminino. Também existem varizes nos homens. No sexo masculino, o diagnóstico é feito, habitualmente, mais tardiamente porque os homens observam menos as pernas, atrasam a ida ao médico e possuem pelos que dificultam a visibilidade das varizes.

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Dicas que podem ajudar

  • Como tratar: Colomé destaca que o tratamento varia conforme o tipo de varizes e a classificação. “Nos casos de o paciente apresentar apenas dor e edema, ele pode ser apenas clínico. Em determinados casos, onde o doppler determina que há insuficiência de veia safena e colaterais doentes, há necessidade de cirurgia. E há situações em que o problema pode ser resolvido com espuma e laser. Enfim, o tratamento ideal deve ser individualizado para cada paciente.”
  • Como evitar: a prevenção é a melhor maneira para evitar que as temidas varizes apareçam, independentemente se é ou não genético. Mesmo que alguém da família tenha, isso não pode ser desculpa para não mudar hábitos e diminuir o risco de também desenvolver esta condição.

O que fazer:

  • Levar vida saudável com alimentação e exercícios físicos regulares
  • Evitar o uso de hormônios
  • Evitar o uso de salto alto por grande permanência de tempo
  • Usar conteção elástica durante a gravidez
  • Hidratar a pele
  • Visitar regularmente o angiologista
  • Realizar tratamento precoce para evitar complicações que podem ser graves como trombose venosa profunda (tvp) e embolia pulmonar

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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