Variedade de sabores é evidenciada no pavilhão das agroindústrias

O pavilhão das agroindústrias familiares da Expoagro Afubra é praticamente um evento à parte pela diversidade de opções disponíveis nos 193 estandes. Os visitantes podem encontrar delícias caseiras, como cucas, pães e bolachas, além de embutidos, queijos, sucos, geléias, mel, doce de leite, compotas, erva-mate, cachaças e peças de artesanato.

A família Sobucki, de Sete de Setembro, na região Noroeste do Estado, participa há 14 anos da Expoagro. A agroindústria Produtos Coloniais Setembrense conta com sucos variados, até com sabores menos comuns, como butiá, pitanga e jabuticaba. A produção ainda contempla as compotas de doces, de schimier e polpa de frutas. “Nossa expectativa é boa. Somos expositores desde a época do lonão. Agora temos um ótimo espaço para vender os produtos”, destaca Letícia Sobucki.

Uma das cachaçarias mais premiadas do Brasil, a Weber Haus, de Ivoti
Dulce Bueno, da cooperativa Sul Leite
Agroindústria Produtos Coloniais Setembrense

Famosa por ser uma das cachaçarias mais premiadas do Brasil, a Weber Haus, de Ivoti, no Vale dos Sinos, conta com a fidelidade dos clientes conquistadas nas diversas feiras agropecuárias do Estado. Irio Bohn acredita em um bom resultado, após um fechamento positivo na Expodireto, em Não-Me-Toque. “São 74 anos produzindo cachaças de alta qualidade. Estamos contentes com a inclusão do sábado, quando poderemos atingir um público diferente”, comenta.

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Uma das maiores distâncias foi percorrida por Dulce Bueno, da cooperativa Sul Leite. De Santa Vitória do Palmar até o parque em Rincão del Rey, são 507 quilômetros. De acordo com ela, são 28 produtores na cooperativa existente há 22 anos. O principal produto é o doce de leite, com 35% menos açúcar. Uma novidade para 2022 é a produção de alfajores, mais comuns na região fronteiriça. A Sul Leite prepara novos sabores para a Expointer. “A produção de leite é sofrida e precisamos criar alternativas para uma melhor remuneração, ainda mais com a distância que temos por estarmos na fronteira com o Uruguai”, comentou.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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