Passada a situação mais crítica da pandemia de Covid-19, a Secretaria de Saúde de Santa Cruz do Sul confirmou que o município teve um caso confirmado da variante Delta. O caso foi registrado no mês de junho.
A notícia foi confirmada pela representante da pasta, Daniela Dumke, em entrevista à Rádio Gazeta na manhã desta quarta-feira, 15. “A pessoa estava vacinada com as duas doses, procurou um consultório particular e por ter estado em uma área com a variante, o médico pediu o exame mais detalhado que comprovou a cepa. Essa pessoa teve apenas sintomas leves, ficou em casa isolada, mas nos ligou um alerta”, diz.
Daniela comenta que outros casos suspeitos ocorreram e foram descartados. “A variante não trouxe prejuízos para o nosso município. Mantivemos os mesmos números de casos e internações e espero que sigamos nesse patamar de diminuição”, enfatiza. Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde, até 26 de agosto foram confirmados 227 casos da Delta no Estado.
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A chefe da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), Mariluci Reis, acredita que o caso da cepa em Santa Cruz não tenha aparecido na contagem oficial do Estado porque foi confirmado em laboratório privado. “Não foi feito sequenciamento pelo Lacen, que é o laboratório do SUS”. Na região, oficialmente, não há registro da variante, segundo Mariluci.
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Sobre os próximos dias de vacinação – com o reforço a idosos com 70 anos ou mais e que tenham completado o esquema vacinal há, no mínimo, seis meses; e imunossuprimidos (pessoas com neoplasias, doenças renais crônicas, transplantados e com outras doenças crônicas que baixam a imunidade); além da imunização de adolescentes com 17 anos, sem comorbidades – a secretária diz que a ideia é manter a aplicação das doses nas unidades de saúde. “Favorece as pessoas por estarem mais perto de casa e conseguimos colocar mais locais, além de ser algo que as pessoas estão buscando gradativamente. No formato drive-thru, é preciso analisar a carteira e quem não tiver o documento, precisamos acessar o sistema, por isso, provavelmente, não usaremos esse sistema”, explica. As próximas remessas de imunizantes para o município devem ser, majoritariamente, da Pfizer.
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Na entrevista, Daniela orienta que as pessoas procurem fazer a vacina, de preferência, nas primeiras horas do período estabelecido. “Quando se procura muito à tardinha, às vezes precisamos abrir algum frasco e ficam doses sobrando. Se a comunidade procura mais cedo, temos um tempo para buscar pessoas que possam tomar essas doses e evita o descarte da vacina”, fala. Os frascos atualmente têm entre cinco e dez doses.
Colaborou o jornalista Ronaldo Falkenback
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