O técnico Roger Machado foi apresentado na manhã dessa terça-feira, 15, no CT Luiz Carvalho para a segunda passagem pelo Grêmio na função. Ele pediu o apoio da torcida e revelou que teve uma conversa com Vagner Mancini na noite de segunda-feira. Disse que está mais maduro, preparado, e que não pode garantir uma reedição do estilo de jogo obtido em 2015 e 2016, por causa das características do jogadores atuais.
Roger agradeceu o convite da direção e confessou que desejava retornar ao clube. “Obrigado por me receber de novo em casa. Confesso que desejei muito este momento. O clube sempre esteve entre as minhas prioridades. São 30 anos de futebol, quase 20 deles ligados ao Grêmio. É um momento de retorno, cinco anos depois de ter saído e sete depois de ter chegado. Estou pronto para contribuir com o clube. Tenho certeza que vamos ser felizes por esses anos”, destacou.
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O presidente Romildo Bolzan Júnior comentou sobre a troca de treinador. “Quero agradecer ao Mancini por ter nos conduzido até aqui invictos no Gauchão. É desnecessário ressaltar a qualidade do Roger como jogador e depois como treinador em 2015 e 2016. Retorna em um momento importante e delicado na vida do clube”, declarou.
Roger implementou um modelo de jogo baseado na posse de bola, troca de passes e aproximação em 2015, o que abriu caminho para conquistas que vieram na sequência, sob o comando de Renato Portaluppi. Ele afirmou que a releitura daquele estilo vai depender da característica dos atletas. “A opção por aquele modelo foi porque tínhamos jogadores que se adaptavam rápido. Se eu puder fazer algo semelhante, será feito. Algo importante é que preciso encontrar a posição em que o jogador esteja à vontade. É a posição que escolhe o atleta. Isso levo em consideração na hora de definir o modelo de jogo”, explicou.
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Roger sublinhou que herda um caminho pavimentado, com o Grêmio na liderança do Gauchão. Mais maduro e com as ideias em evolução, acredita que está preparado para aplicar sua metodologia e montar um time competitivo, principalmente para levar o Tricolor à Série A do Brasileiro.
Roger Machado revelou que foi procurado pela direção após a saída de Luiz Felipe Scolari no ano passado. Ele não aceitou o convite por questões familiares e profissionais.
“Eu tive um contato, fui procurado pelo Grêmio quando saí do Fluminense. Expliquei ao presidente minhas razões. É uma ética da minha função. O Grêmio sempre foi um desejo de voltar. Mas estar aqui neste ano e não ter voltado no ano passado diz muito sobre como encaro minha profissão. Não foi pelo momento do Grêmio, foi por outros motivos que hoje me trazem aqui e apontam meu desejo de ajudar o clube”, salientou Roger.
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Precisamos reconstruir e colocar o clube de volta à primeira divisão. Vai ser duro, mas temos condição de vencer e trilhar um caminho de vitórias. Fui procurado, expliquei ao presidente os fatores, que estava me dedicando à minha família. Mas agora estou aqui de corpo, alma e coração”, esclareceu o treinador.
Na saída, Vagner Mancini confidenciou a Roger Machado que não há problemas no vestiário e os atletas estão engajados. “Os problemas do futebol começam e acabam no campo. Tive a liberdade de falar com o Mancini. O que ouvi é muito satisfatório. Que é um grupo dedicado, motivado para devolver o Grêmio ao seu lugar. O vestiário não me preocupa de forma nenhuma”, garantiu.
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