Começou em 28 de fevereiro a segunda fase do Valores a Receber. O serviço, criado pelo Banco Central (BC), visa disponibilizar valores em dinheiro esquecidos por cidadãos em bancos ou instituições financeiras. O sistema abrange também quantias de empresas ou de pessoas falecidas. Ao todo, são R$ 6 bilhões a serem distribuídos entre 38 milhões de CPFs e 2 milhões de CNPJs.
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Suspensas desde abril do ano passado, as consultas foram abertas e podem ser realizadas pelo site. No portal, é necessário informar o CPF e a data de nascimento ou o CNPJ e a data da abertura da empresa.
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O coordenador do curso de Ciências Contábeis da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Laércio Friedrich, explica que essa será a segunda oportunidade para retirada de valores, já que a primeira fase ocorreu em 2022. “No primeiro lote, a grande maioria dos contribuintes tinha valores muito pequenos, centavos em alguns casos. Então, essa operação vem para identificação mais uma vez dos valores perdidos”, afirma. De acordo com o especialista, a abertura para consulta de valores não ocorria há mais de 20 anos.
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O resgate do dinheiro poderá ser feito a partir das 10 horas desta terça-feira, 7. É importante salientar que, para a retirada, é necessário ter uma conta gov.br que seja de nível ouro ou prata. Em caso de restituição de valores de uma pessoa falecida, será preciso entrar em contato com a instituição financeira que vai devolver o valor e provar a situação de herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal.
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Para não cair em golpes, é importante ficar atento ao site oficial para solicitação dos valores. Todos os serviços do Valores a Receber são gratuitos; portanto, não é necessário realizar nenhum tipo de pagamento para ter acesso. O Banco Central não enviará links nem entrará em contato para tratar sobre valores a receber ou confirmar dados pessoais. Somente a instituição do serviço poderá contatar e ela nunca vai pedir senha de bancos.
Laércio Friedrich alerta para os cidadãos não clicarem em links suspeitos enviados por e-mail, mensagens ou redes sociais. “A pessoa deve procurar o canal oficial do serviço. É que nem o Programa Nota Fiscal Gaúcha: se tiver um valor lá, é a pessoa que precisa solicitar em sua conta.”
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