No dia em que a cadeia produtiva do tabaco brasileira estava com os olhos voltados para o Vale do Rio Pardo, com a realização de evento oficial de início da colheita da safra 2024/25, o Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) empossou sua nova diretoria. Valmor Thesing, que tem 40 anos de atuação no setor, foi oficalizado na noite dessa sexta-feira, 8, como presidente da entidade sindical e diretor-presidente do Instituto Crescer Legal. A solenidade foi realizada na sede campestre do Clube União.
LEIA TAMBÉM: Inscrições para expor no Pavilhão da Agricultura Familiar terminam na semana que vem
Entrevista – Valmor Thesing, presidente do SindiTabaco e diretor-presidente do Instituto Crescer Legal
- Quais os desafios pela frente?
O desafio é grande, mas também me sinto confiante, com o apoio das empresas – a gente teve apoio unânime – e o apoio do seu Iro [Schünke]. Estive ao lado dele nas quatro gestões, na vice-presidência. Nos sentimos preparados para tocar esse legado, neste setor que é tão combatido. - Qual será o seu foco inicial?
Estamos trabalhando fortemente no sistema integrado de produção. Ele está estruturado, os resultados estão aí. Saiu na capa da Gazeta, R$, 6,9 bilhões como o terceiro município que mais arrecadou, mostrando a pujança do setor. Tivemos várias falas sobre a necessidade do fortalecimento para a defesa do setor, a questão de defender a regulamentação dos DEFs no Brasil. Temos uma grande articulação entre representação dos produtores, entidades e os políticos que nos apoiam, como o Marcus Vinícius, que criou uma subcomissão na Assembleia Legislativa que visa a acompanhar a regulamentação dos DEFs e a cadeia produtiva do tabaco. Vamos dar continuidade aos programas desenvolvidos por anos e que deixam em pé todo o sistema integrado de produção do tabaco. - Qual a sua opinião sobre a possibilidade de aumento da tributação no tabaco?
Esse é um assunto que vem sendo tratado pela Abifumo, em Brasília. É muito preocupante. O produto final da cadeia já tem 70, 90% de impostos e o governo quer aumentar ainda mais. A Abifumo está sensibilizando o governo, mostrando que cada percentual aumentado aumenta a quantidade de ilícitos, que prejudicam a todos: produtores, empresas, empregados e o próprio governo, que deixa de arrecadar impostos. Há todo um trabalho para sensibilizar o governo sobre isso.
*Colaborou o radialista Lucas Malheiros
Publicidade