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elas e as artes

Valesca de Assis: “Meus livros todos falam de mulheres. Tento trazê-las para a luz”

A criança tímida, que brincava de professora e lia muito para os irmãos, e até mesmo para as bonecas, cresceu. Mas não apenas em idade e estatura. Ao longo dos anos, Valesca de Assis tornou-se grande em meio às artes. Integra uma geração de escritores gaúchos que fazem história na literatura e, por que não dizer, na vida de cada um de seus leitores.

Do berço natal, Santa Cruz do Sul, lançou-se ao mundo. “Sempre quis escrever, mas não gostava do resultado quando fazia ficção, que era o que eu desejava”. Aos 38 anos, então, Valesca soube que iniciaria, na Pontifícia Universidade Católica (PUC-RS), um curso de escrita criativa. “Me inscrevi. Foram dois semestres de aprendizado, principalmente técnico, de estruturas, ferramentas”. Logo em seguida, no ano de 1990, aos 45 anos, publicou seu primeiro romance, A valsa da medusa.

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Além de seguir escrevendo, com vários títulos publicados, ao longo dos anos Valesca procurou reforçar a importância da prática da leitura. “Ler e escrever fazem toda a diferença em nossa vida. Ao ler-se, constrói-se ou consolida-se uma identidade”. Ela lembra, ainda, que seu primeiro tema retratou, justamente, o Vale do Rio Pardo. “Assim contribuímos para dar vida a uma cultura que se formou de modo particular, em um lugar específico, pequeno ou grande”.

Entre mulheres

No dia a dia, Valesca de Assis também se dedica a outras linhas criativas e de bem-estar. Faz tricô, crochê, ministra aulas de desbloqueio para a escrita, caminha, pratica yoga e pilates. “E tenho dois netos!”, complementa. Hoje, aos 78 anos de idade, completados neste mês, planeja, para o futuro, viajar e continuar lendo e escrevendo, encantando, nutrindo o imaginário. E em meio a tudo isso, semeia esperança. “Gostaria de que nos tornássemos cada vez mais humanos, generosos. E acreditássemos em nossas possibilidades, sem precisar ferir os outros”.

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Para as demais mulheres, que desejam ser autoras de seus próprios livros e, até mesmo, de seus próprios caminhos, ela dá a dica: “sugiro que leiam, que tentem escrever sobre a cultura em que vivem, e sobre outras, talvez mais fascinantes. Nossas leituras nos darão raízes, nossos escritos serão asas. A literatura, de certo modo, está aí para apontar possibilidades existenciais”. E, sobre praticar a escrita, ainda compartilha a citação de Oscar Wilde: “nunca viajo sem meu diário. É preciso ter sempre algo extraordinário para ler no trem”.

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