Apesar de estar longe do convívio com o hoje município de Vale do Sol, nunca esqueci minhas origens. Eternizei, através dos meus dois livros Happy Hour, os momentos felizes que vivi na localidade. Muitos desses textos reescrevi na minha coluna na Gazeta, permitindo que muitos viajassem comigo no tempo e recordassem de suas infâncias.
O dia 5 de outubro de 2021 ficou marcado na minha vida. Fui homenageado como Patrono da Feira do Livro do Vale do Sol. Jamais pensei que fosse digno de algo tão grandioso, preparado com tanto carinho pela equipe da secretária da Educação, Deisi Fabiani Blasi dos Santos.
As dependências da Câmara de Vereadores foram o palco escolhido para essa homenagem. A presença do público quase lotou o recinto, amplo e moderno. Fui chamado para compor a mesa principal, juntamente com o jovem prefeito Maiquel Silva e seu vice, José Valtair dos Santos, e demais autoridades.
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Recebi uma placa alusiva ao reconhecimento do município das mãos do prefeito e mais um cesto de produtos coloniais produzidos na localidade, entregue pelo vice-prefeito. Além desses mimos, o evento foi abrilhantado pela jovem orquestra composta por alunos músicos do Colégio Medianeira de Candelária, que fizeram um show afinadíssimo para os aplausos dos presentes.
Outra atração foi um esquete teatral apresentado pelos alunos da Escola São João Batista, de Formosa. Encenaram uma das minhas crônicas sobre a infância, “Dentista do Interior”. Conseguiram até uma máquina movida a pedal, que permitia o uso da broca. Essa peça é raridade, digna de museu. Levaram também uma garrafa de cachaça, que as mães usavam para amortecer a dor de dente. A performance dos alunos foi muito aplaudida.
A Feira era itinerante. Gostei do esmero com que os professores prepararam seus alunos para o evento. O trabalho desenvolvido foi exemplar, inclusive com um minimuseu de peças antigas usadas pelos imigrantes alemães. Também confeccionaram painéis com fotos das minhas viagens e com textos escritos pelos alunos.
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Nas minhas conversas, procurei demonstrar, através das crônicas publicadas nos meus dois livros Happy Hour, minha infância feliz que vivi em Trombudo. Procurei demonstrar que tudo é possível, apesar das dificuldades que cada um encontrará na sua frente. O sucesso depende de cada um. As oportunidades surgem, desde que estejamos preparados para abraçá-las com esforço e competência.
Salientei também que o agronegócio já é importante e vai explodir no Brasil no futuro próximo. Alimentaremos o mundo. Poderá ser uma das grandes oportunidades para os jovens do interior.
Meu espaço está acabando. Gostaria de dar mais detalhes dessa grande oportunidade que tive com minha participação como Patrono da Feira. A vida é um eterno aprendizado. Em outras colunas, volto ao tema.
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Obrigado, Vale do Sol. Amo minha terra natal!
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