O Vale do Rio Pardo registrou a primeira morte por gripe A em 2019. Uma mulher, de 46 anos, morreu em Vale do Sol com H1N1 no dia 27 do mês passado. Ela não tinha se imunizado e não teve a identidade revelada. Desde o começo do ano, já aconteceram 28 mortes por gripe no Rio Grande do Sul.
Dos casos, 20 foram por H1N1, seis por H3N2 e dois por Influenza B. No total, 217 casos de influenza foram notificados no Estado, sendo 152 de H1N1 e 50 de H3N2, além de outros nove de gripe A não subtipados e seis de influenza B.
Em Santa Cruz, foram cinco casos confirmados, mas sem registro de morte. No total, nove casos foram registrados até o momento no conjunto dos 13 municípios que compõe a 13ª Coordenadoria Regional de Saúde: além de Santa Cruz, foram registrados um caso em Pantano, um em Passo do Sobrado, um em Venâncio Aires e o caso de Vale do Sol, que culminou com o óbito.
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Conforme o boletim mais recente da Vigilância Epidemiológica do Estado, cerca de 70% dos casos confirmados para Influenza apresentavam pelo menos um fator de risco. A condição de risco mais frequente foi ter menos de 6 anos e mais de 60. A utilização de antiviral entre os casos ocorreu em quase 72% e de forma oportuna em 40%.
Em relação aos óbitos, 82 apresentavam pelo menos um fator de risco. A condição de risco mais frequente, em 53% dos casos. Em torno de 70% dos casos que evoluíram para óbito, os pacientes fizeram uso do medicamento Oseltamivir. No entanto, apenas 32% usou oportunamente o medicamento. Três óbitos foram considerados vacinados contra influenza.
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