Santa Cruz do Sul

Vale do Rio Pardo tem dez casos de dengue confirmados neste ano

Os municípios de abrangência da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (13ª CRS) têm apenas dez casos de dengue confirmados em 2023. A situação é muito mais tranquila que no mesmo período do ano anterior, mas o órgão alerta que há infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus, em diversas cidades. Há preocupação também com o avanço dos registros no Vale do Taquari, sobretudo em Encantado, onde há mais de 400 casos confirmados.

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Conforme o coordenador de Atividades Ambientais da 13ª CRS, Luís Casseres, são nove casos em Santa Cruz e um em Venâncio Aires. Existem, porém, amostras enviadas ao laboratório para análise e ainda não há resultado. Portanto, são considerados casos em aberto e que podem se tornar positivos. “No ano passado, nessa mesma época, tínhamos 50 confirmados”, disse em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9.

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Apesar da melhora no cenário geral, Casseres alerta que não há motivos para baixar a guarda no combate ao mosquito. “Santa Cruz hoje tem um índice de infestação acima de 5% e Venâncio, acima de 2%. Qualquer número acima de 1% já implica em sinal de alerta.” Ele destaca que o elevado número de mosquitos não está provocando aumento no total de infecções, mas pode ocorrer um grande avanço devido à quantidade de vetores existentes.

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Explica ainda que, como todos os insetos, o mosquito da dengue prolifera muito rápido. E se ele está presente em algum local com frequência, é possível afirmar que o criadouro está em um raio de até 300 metros. Além disso, o Aedes aegypti pode picar várias vezes a mesma pessoa. “Com essa capacidade de cobertura, um único mosquito pode passar por vários quarteirões. Se a gente for atrás, com certeza há um criadouro nessa região e às vezes é em um lugar que ninguém imaginava.”

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Casseres voltou a pedir que a população colabore realizando vistorias periódicas em toda a área da residência, atrás de pontos de água parada. Vale destacar que não é necessária uma grande quantidade de água para que a fêmea deposite as larvas – até mesmo uma tampinha de garrafa pode se tornar um criadouro.

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