Santa Cruz do Sul

Vale do Rio Pardo se mobiliza para criar Geoparque

A Associação de Turismo do Vale do Rio Pardo (Aturvarp) e a Associação Comercial e Industrial de Santa Cruz do Sul (ACI) propõem em parceria a criação de um Geoparque na região. Trata-se de um espaço territorial que teria como propósito aliar a preservação do meio ambiente com o turismo, a exemplo de inúmeras iniciativas já existentes em países da Europa e nos Estados Unidos. Deste modo, seria possível aproveitar as belezas naturais, cuidar da natureza e movimentar a economia a partir de um único empreendimento.

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Conforme o geólogo Enoir Greiner, diretor ambiental da ACI, os geoparques são baseados nos atrativos naturais, mas também na história da terra e das comunidades presentes nela. Esse modelo, segundo ele, é muito bem explorado no exterior, mas ainda dá os primeiros passos no Brasil. “Acreditamos que a região tem potencial e precisa explorar esse tipo de atividade visando sustentabilidade e dinamizar a economia regional”, disse em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9. Acrescentou ainda que não se trata de um projeto em âmbito de município, mas de região.

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Djalmar Marquardt e Enoir Greiner são os responsáveis pela idealização do projeto

Marquardt afirma que a ideia do Geoparque surgiu após conversas com Greiner e outros especialistas sobre os sítios arqueológicos e geológicos presentes no Vale do Rio Pardo. “As belezas precisam ser mostradas e os achados precisam ter suas histórias contadas. Então, nada melhor do que aproveitar tudo isso com um turismo consciente e sustentável, com proteção de fauna e flora e desenvolvimento econômico”, afirma.

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O próximo passo, explica o presidente da Aturvarp, é conversar com outras instâncias de governança regional de turismo. “Agora, estamos convidando todos os atores. Precisamos sempre trabalhar com três pilares: poder público, empreendedores de turismo e comunidade para dar sustentabilidade a qualquer projeto turístico.” Nesta quarta-feira será realizada a primeira reunião de mobilização com diversos convidados desses três âmbitos para alinhar as primeiras questões e dar início ao processo.

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Depois de criado, o Geoparque ainda precisa passar por um processo de certificação junto à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). No Rio Grande do Sul, há três locais reconhecidos pela instituição internacional: o Caminho dos Cânions, no Litoral Norte e na divisa com Santa Catarina; a Quarta Colônia, na Região Central; e também em Caçapava do Sul. No encontro de quarta-feira estará presente a geóloga Maria Elizabeth da Rocha, servidora da Prefeitura de Torres e que faz parte da equipe responsável pelo Caminho dos Cânions.

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“Isso que estamos começando agora eles fizeram há oito ou nove anos. Com essa especialista, pretendemos conhecer todos os passos que precisamos executar para ter a certificação junto à Unesco”, enfatiza Marquardt. Ao comentar sobre a administração, o presidente da Aturvarp salienta que o novo parque vai exigir a criação de uma nova entidade, como ocorre com os já certificados.

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