Polícia

Vale do Rio Pardo já contabiliza cinco feminicídios neste ano; relembre

O Vale do Rio Pardo contabiliza cinco feminicídios somente neste ano. O caso mais recente ocorreu em Linha Sapé, no interior de Venâncio Aires. No início da madrugada dessa segunda-feira, 25, o ex-companheiro de Elisane Schneider Noll, de 55 anos, invadiu a casa e efetuou disparos de arma de fogo. Além da mulher, ele baleou o genro dela.

As vítimas de 2022 tinham entre 37 e 63 anos e foram mortas pelos atuais ou ex-companheiros. Em três casos, as mulheres morreram por disparos de armas de fogo; nos outros dois casos, as mortes ocorreram por esganamento e golpes de faca. Três dos feminicídios aconteceram somente no mês de julho.

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Outros casos de 2022

1º de maio Daiana Ellwanger, 40 anos, foi morta a golpes de faca pelo marido Sérgio de Fraga, 44 anos. O crime ocorreu na residência da família, no Bairro Rincão Comprido, em Candelária. Após matar a esposa, ele enforcou-se. Para os pais, deixou carta pedindo desculpas.

Daiana Ellwanger e Sérgio de Fraga

21 de junho Tiara Schlosser, 37 anos, foi morta pelo marido Roni Belhing, 49 anos. Ele esganou a mulher até que morresse sufocada, na casa da família, na localidade Monte Alverne, interior de Santa Cruz do Sul. Em seguida, na garagem, enforcou-se.

Foto: Reprodução/Facebook

11 de julhoHeide Juçara Priebe, 63 anos, foi atingida por tiros, em via pública, por Servo Tomé da Rosa, 69 anos. Ele desferiu dois disparos nela por não aceitar o término do relacionamento. O caso aconteceu na Travessa Tenente Barbosa, próximo ao local de trabalho da vítima, em Santa Cruz do Sul. Ambos foram encaminhados ao hospital. Ela não aguentou. Ele foi conduzido ao presídio, assim que teve a saída autorizada da casa de saúde.

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Heide Juçara Priebe tinha 63 anos

13 de julho Denise Bairros, 43 anos, foi morta por Pércio Bairros, 46 anos. Um vizinho escutou tiros, mas não acreditou tratar-se de um crime. O casal tinha três filhos e um deles encontrou o casal morto na residência da família, na localidade Picada Escura, interior de Candelária.

Foto: Reprodução/Facebook

25 de julho – Elisane Schneider Noll, de 55 anos, foi morta pelo ex-companheiro. Ele invadiu a casa dela e efetuou disparos de arma de fogo contra a ex, que estava na companhia do filho e do genro, que também foi baleado. Encaminhada para o Hospital São Sebastião Mártir, ela não resistiu aos ferimentos. Segundo informações preliminares, o responsável pelo crime já havia sido preso por violência doméstica em 2016.

Elisane Noll estava em casa, quando foi atingida pelos disparos | Foto: Reprodução/Facebook

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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