Santa Cruz do Sul ganhou 906 moradores no período de um ano. Essa é a estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou os dados populacionais de todo o país nesta sexta-feira, 27. As informações foram publicadas no Diário Oficial da União e indicam um aumento real de 1.898 moradores nos municípios que integram o Vale do Rio Pardo (veja tabela completa abaixo).
Entre os dados, chama atenção o município que mais cresceu na estimativa em termos percentuais: Mato Leitão passou de 4.573 para 4.627 moradores. A variação foi de 1,18%, com um ganho real de 54 pessoas. Na comparação entre 2019 e 2020, Mato Leitão também havia sido o maior crescimento percentual. Santa Cruz, no entanto, garantiu o maior aumento real, com os 906 novos moradores.
No outro extremo, Pantano Grande não só lidera a maior redução percentual, mas também a maior queda real no número de moradores: a diminuição foi de -0,96%, representando uma redução de 88 pessoas. Ainda chama atenção Herveiras, que não teve nem ganho nem perda de moradores. O maior município da região segue sendo a terra da Oktoberfest: Santa Cruz tem a estimativa de 132.271 moradores. Já Lagoa Bonita do Sul é o menor município do Vale do Rio Pardo, com população de 2.939 pessoas.
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A estimativa anual realizada pelo IBGE tem como base os últimos censos realizados – em 2000 e 2010. Segundo o coordenador de área do IBGE em Santa Cruz, Luiz Eduardo Braga, o método matemático da estimativa foi desenvolvido em 1972, para “suprir a lacuna” existente entre cada censo e, em casos como o atual, em que o levantamento que acontece entre as décadas não pôde ser realizado – primeiro em função da pandemia e, agora, por causa de orçamento.
Segundo Braga, são levados em conta fluxos migratórias, migrações internas e outros dados. O maior parâmetro, no entanto, é a mudança dos dados entre os dois últimos censos. “Todos os municípios que têm um número que não varia muito ou é negativo, é porque em 2010, comparado ao censo de 2000, tiveram redução”, explicou, em entrevista à Rádio Gazeta. Por isso, segundo ele, a realização do censo é tão importante, para atualizar as bases de dados. “A nossa obrigação é contar um por um.”
A estimativa, realizada anualmente, é utilizada para o cálculo das cotas dos fundos de participação de Estados e municípios. Os dados, segundo o IBGE, são referentes a 1º de julho de 2021 e estão distribuídos entre Estados, Distrito Federal e municípios.
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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima a população brasileira em 213.317.639 habitantes. O número representa um crescimento de 0,73% na comparação com a população estimada do em 2020, de 211,8 milhões de pessoas. Os três estados mais populosos são São Paulo (com 46,649 milhões de habitantes), Minas Gerais (21,411 milhões) e Rio de Janeiro (17,463 milhões). Roraima é o menor em questão de população: 652.713 habitantes.
O Rio Grande do Sul, segundo a estimativa do IBGE, chegou a 11.466.630 moradores, um aumento de 0,3% em comparação ao ano passado (em 2020, eram 11.422.973 pessoas). Pela projeção, a população de Porto Alegre é de 1.492.530. Além da Capital, o Rio Grande do Sul tem outras 11 cidades com mais de 200 mil habitantes.
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