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Vale a pena consertar eletrônicos e eletrodomésticos? Saiba como avaliar o problema

Todos já passaram por esse dilema. Diante de uma pane na TV, celular, refrigerador ou qualquer outro equipamento, a pergunta que se faz é: vale a pena consertar ou comprar um novo? Em tempos de orçamento apertado e orientações relacionadas ao consumo consciente, o melhor mesmo é fazer as contas.

Uma pesquisa feita pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) em parceria com a Market Analysis – instituto especializado em pesquisas de opinião – mostrou que para 81% dos brasileiros, as alternativas mais recorrentes diante de um defeito num eletrônico, o celular por exemplo, são guardar o antigo e comprar um novo, ou doar o objeto. Tudo isso sem antes procurar a assistência técnica a fim de avaliar a possibilidade de reparo.

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Por outro lado, quando os aparelhos com problemas são eletrodomésticos (forno de micro-ondas, fogão, geladeira ou freezer e lavadora de roupas), digitais (câmera fotográfica, computador e impressora) e eletrônicos (televisão, DVD e blu-ray), os consumidores tendem a procurar mais a assistência: 77%, 73% e 56%, respectivamente. Mesmo entre os consumidores que buscam os reparos, a maioria acaba comprando outro aparelho, mesmo que opte for fazer o conserto.

Já os que desistem de arrumar o produto dão como principal motivo o valor. “É comum considerar que o preço do conserto não vale a pena se comparado ao valor de um aparelho novo e mais moderno”, diz João Paulo Amaral, pesquisador do Idec responsável pelo levantamento. A demora para devolver o produto e a falta de peças e de garantia após o conserto também justificam a não contratação do serviço.

Esse cenário, porém, parece estar mudando. Nos últimos tempos, em meio à pandemia, profissionais do ramo de reparos identificaram uma alta na demanda por seus serviços. Desde itens como eletrodomésticos até equipamentos de maior valor, como refrigeradores, televisões e aparelhos de ar condicionado têm sido encaminhados para o conserto com maior frequência. O motivo, segundo eles, é a busca pela economia.

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O que observar

1 – O primeiro fator que deve ser analisado é a razão de o aparelho precisar de conserto. Em alguns casos, os problemas que levam à pane são simples e podem ser resolvidos com reparos práticos e econômicos.

2 – Geralmente, problemas simples acontecem quando o equipamento é relativamente novo e só uma área do eletrodoméstico apresenta defeito. Por outro lado, quando a máquina para de funcionar por completo e nenhum recurso funciona, o problema pode ser mais sério e, consequentemente, mais caro.

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3 – Os eletros antigos também têm outro ponto negativo: eles tendem a gastar mais energia. E isso também deve ser um ponto a considerar se você está avaliando se vai consertar o eletrodoméstico ou trocá-lo por um novo.

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Faça as contas

O reparo ainda é visto como uma opção mais viável. Porém, é sempre bom fazer as contas. Se o preço da arrumação for muito próximo ao do equipamento novo – que por sua vez tem mais tecnologia e ainda as garantias oferecidas pelo fabricante, além de consumir menos energia –, a troca parece ser o caminho natural.

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Uma maneira de saber qual a alternativa mais viável é observar a vida útil do aparelho. Supondo-se que o eletrônico terá vida útil de dez anos, o conserto não pode custar, por ano, mais de 10% do valor de um novo. Caso o equipamento ainda tenha boas condições, a conta deve observar se o custo de manutenção, como peça, mão de obra e logística, ultrapassa 30% de um novo. Se ficar abaixo, consertar ainda é o caminho.

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Naiara Silveira

Jornalista formada pela Universidade de Santa Cruz do Sul em 2019, atuo no Portal Gaz desde 2016, tendo passado pelos cargos de estagiária, repórter e, mais recentemente, editora multimídia. Pós-graduada em Produção de Conteúdo e Análise de Mídias Digitais, tenho afinidade com criação de conteúdo para redes sociais, planejamento digital e copywriting. Além disso, tive a oportunidade de desenvolver habilidades nas mais diversas áreas ao longo da carreira, como produção de textos variados, locução, apresentação em vídeo (ao vivo e gravado), edição de imagens e vídeos, produção (bastidores), entre outras.

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Naiara Silveira

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