Vai viajar? Confira a situação das rodovias da região

Com a chegada dos feriadões de Natal e Ano-Novo é comum o grande aumento de veículos nas estradas do Vale do Rio Pardo, com famílias se deslocando para as festas de fim de ano em diversas regiões do Rio Grande do Sul. Diante disso, é importante que os motoristas saibam quais são as condições das vias pelas quais vão passar e tenham atenção durante os deslocamentos para evitar acidentes e panes mecânicas nos automóveis.

Conforme o diretor regional do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga e Logística do Rio Grande do Sul (Set-cergs), Alaor Canêz, a RSC-287, principal rodovia do Centro do Estado, apresenta boas condições gerais, com exceção do trecho próximo a Vila Mariante, em Venâncio Aires. “Aquele pedaço é problemático desde a época da EGR. Continua com muitos buracos”, alerta Canêz. O restante do pavimento vem passando por reparos constantes das equipes da Rota de Santa Maria e não apresenta locais críticos.

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Já a BR-290 está em situação precária. O trecho entre Pantano Grande e Porto Alegre tem muitos buracos e desníveis, mas ainda é possível trafegar com cuidado. “Existem problemas, mas ainda está suportável para andar”, aponta Canêz. No outro lado, entre Pantano Grande e Cachoeira do Sul, o percurso exige cuidado, principalmente perto da Vila Piquiri, onde os buracos aumentam de tamanho e há um tráfego intenso de caminhões e carretas.

O diretor do Setcergs afirma que a BR-471 após Encruzilhada do Sul é sem dúvida a pior rodovia da região. “Está terrível. Até o entroncamento com a BR-392, em Canguçu, os buracos são crateras.” Para ele, os recapeamentos realizados pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) são ineficientes e pouco duráveis. “Para deixar razoável, tem que tirar aquele asfalto e fazer de novo. Os remendos não duram 30 dias”, afirma.

Para quem sai de Santa Cruz do Sul ou municípios vizinhos em direção à Região Metropolitana e quer evitar o movimento na RSC-287 e na BR-386, o trajeto pelas ERS-405 e ERS-244, que passa por Vale Verde e Passo do Sobrado, está em condições razoáveis. “Passei por lá recentemente. Não está uma maravilha, mas também não posso dizer que está ruim. Dá para encarar”, diz Canêz.

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Pedágio

Os constantes congestionamentos nas praças de pedágio de Candelária e Venâncio Aires, segundo Alaor Canêz, poderiam ser resolvidos de uma maneira simples e que já funciona. Para ele, basta que a atual concessionária, a Rota de Santa Maria, deixe uma pista exclusiva para veículos que utilizam os sistemas de pagamento automático. Atualmente o sistema funciona, mas as cancelas também podem ser usadas por automóveis que vão pagar a tarifa com dinheiro, o que acaba por atrasar o processo e contribui para a formação de filas.

A Rota de Santa Maria informou em suas redes sociais que reforçou as equipes nas praças de pedágio e também para atendimento dos usuários, para suprir a maior demanda. A empresa solicita que, quando possível, os motoristas tenham o valor exato do pedágio ou facilitem o troco. No início da noite dessa quinta-feira, a movimentação já era intensa e pequenas filas se formavam, situação que deve se intensificar nesta sexta.

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