Grêmio e Atlético-MG estão na final da Copa do Brasil merecidamente, pois não abdicaram de encontrar o equilíbrio ao longo dos dois principais campeonatos do País. O Tricolor marcou passo mais do que o Galo, é verdade, e por isso se distanciou do topo do Brasileirão, mas não perdeu o ritmo no torneio de mata-mata, jogando com o regulamento embaixo do braço na Arena após ter aberto o caminho da classificação em Minas Gerais, contra o Cruzeiro. Não há saldo qualificado de gols nas finais e, portanto, é de se esperar confrontos muito parecidos – primeiro em Belo Horizonte, no dia 23, e depois em Porto Alegre, dia 30. O campeão será aquele que errar menos.
Jogar sem medo
O elenco do Internacional mostrou que não é grande coisa. Mas está proibido de ser relapso, pois também não é tão ruim quanto outros times que inclusive estão à sua frente no Brasileirão. A falta de qualidade pode ser compensada com coragem, arrojo, coletividade e sim, ela, a pouca ou média qualidade que a equipe possui. Em campo são 11 contra 11 e quem pensa em se esconder diante de um adversário tido como mais forte, mesmo na casa dele, é melhor nem subir no ônibus. Assim, neste domingo, no Allianz Parque, o Colorado tem de ignorar que estará diante do virtual campeão e jogar sem medo, contundente, como o chamado time alternativo fez na quarta-feira contra o Atlético-MG.
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