Polícia

“Vai apodrecer na cadeia”, diz irmã gêmea de Francine após resultado de julgamento

Jair Menezes Rosa, 62 anos, foi condenado com máximo rigor, no início da noite desta sexta-feira, 18, a 45 anos de prisão pelo estupro e assassinato da jovem Francine Rocha Ribeiro, de 24. O crime ocorreu em agosto de 2018, no Lago Dourado, em Santa Cruz do Sul. O julgamento iniciou por volta das 9h30 desta sexta e contou com três mulheres e quatro homens no corpo de jurados. Ele foi condenado a 45 anos pelos crimes de estupro e homicídio quintuplamente qualificado.

As qualificadoras, que ampliaram a pena, foram definidas pelo feminicídio (o fato de a vítima ser mulher), meio cruel (pela multiplicidade de hematomas), uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima (ela ter sido amarrada), asfixia (modo como foi morta) e ocultação da prática de outro crime (o réu tentou ocultar o estupro)

Em entrevista à Rádio Gazeta 107,9 FM, a irmã gêmea de Francine, Franciele Rocha Ribeiro, comentou sobre o resultado do julgamento e reafirmou que a família esperava pela justiça há 4 anos. “Ficamos bastante apreensivos o tempo inteiro e estamos aliviados. Pelo menos a justiça dos homens não é falha”, comentou a jovem de 28 anos. “Isso não traz ela de volta, mas conforta a família de alguma forma. Pelo menos agora a gente sabe que ele vai pagar por tudo que ele fez.”
Ao término da fala da juíza Márcia Inês Doebber Wrasse, Franciele abraçou familiares e amigos que estavam no plenário e se emocionou ao encontrar os filhos de Heide Priebe, que foi assassinada em junho, em Santa Cruz, e que foram assistir o julgamento. Por fim, salientou o alívio da família. “Posso ir pra casa e dizer pra minha mãe e meu pai que ele pegou 45 anos e que ele vai apodrecer na cadeia, que é o lugar que dele deve ficar”, finalizou a irmã gêmea da vítima do crime.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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