Nos últimos dias, não somente Santa Cruz do Sul, mas diversos municípios do Rio Grande do Sul vêm registrando alta expressiva no número de novos casos de Covid-19. A situação, apesar de indesejada e preocupante, não surpreende as autoridades de saúde, que já esperavam essa piora no contexto da pandemia em função das festas de fim de ano e também das férias. O mesmo já havia ocorrido no ano anterior; no entanto, a proteção das vacinas agora está impedindo que os novos positivos precisem de internação.
Para se ter uma ideia da diferença, no dia 22 de dezembro o município tinha 15 casos ativos da doença e nove deles estavam internados. Duas semanas depois, o total de casos ativos saltou para 241, mas o número de hospitalizados reduziu para oito pacientes em leitos clínicos e de UTI. Para a secretária municipal de Saúde, Daniela Dumke, não há dúvidas de que essa nova realidade está ocorrendo em função de a maioria da população estar imunizada. “Hoje nós estamos testando assintomáticos e eles estão positivando. Infelizmente, transmitem o vírus, mas estamos mantendo os índices de hospitalizações e de óbitos baixíssimos”, observa.
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Ela explica que a fase 3 do Projeto Testar busca frear a disseminação da doença. “O nosso objetivo é tirar de circulação as pessoas que estão sem sintomas, graças às vacinas, para evitar a transmissão”. Do montante de novos casos citados anteriormente, segundo Daniela, a grande maioria não apresenta ou tem reações muito leves.
Outra questão importante a se destacar diz respeito a visitas e ao convívio com pessoas não imunizadas, seja por opção ou por restrição de saúde. “Preciso pensar que eu estou protegida, posso ter a Covid-19 e estar assintomática, mas a pessoa que não está vacinada não necessariamente vai ter a mesma evolução da doença que eu tive”, frisa. Ela afirma que se esse número de novos casos estivesse ocorrendo sem a proteção das vacinas, a demanda nos hospitais seria muito mais elevada.
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A secretária comentou, ainda, sobre a imunização das crianças de 5 a 11 anos, anunciada na quarta-feira pelo Ministério da Saúde e que deve ter início na segunda quinzena de janeiro. “Várias pessoas já me questionaram sobre, e eu vou vacinar os meus filhos com certeza, assim que for liberado”, afirma. A secretária pediu para que a população não tenha dúvida sobre a segurança e eficiência dos imunizantes e busque a aplicação tão logo seja possível.
O Rio Grande do Sul não vai exigir comprovante de vacinação contra a Covid-19 para permitir que os alunos frequentem as aulas. A informação foi confirmada pela Secretaria Estadual da Educação, que segue orientações da Secretaria Estadual da Saúde. A medida vale para todos os alunos dos ensinos Fundamental e Médio da rede pública estadual.
A imunização de crianças de 5 a 11 anos deve ter início na segunda quinzena de janeiro. Conforme as estimativas, são 968,9 mil crianças gaúchas nessa faixa etária e que estarão aptas a receber as doses.
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