A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) voltou a salientar em seu boletim semanal que o esquema vacinal completo e a continuidade do uso da máscara são fundamentais para a retomada das atividades sociais sem que haja risco de novos picos da doença. O alerta vem em um momento em que a flexibilização dos protocolos já permite a realização de eventos com maior presença de público.
De acordo com os pesquisadores, a exigência do Certificado Nacional de Vacinação para acesso a locais fechados, como eventos sociais, festas infantis e competições esportivas, propicia maior tranquilidade, pois reduz o risco de exposição ao coronavírus nesses ambientes. Em relação ao uso das máscaras, o boletim reforça que a obrigatoriedade em ambientes abertos só deve ser aliviada quando pelo menos 80% da população estiver totalmente imunizada. Em locais fechados ou com aglomeração, a exigência deve continuar ainda por tempo indeterminado.
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“Com menos de 50% da população com esquema vacinal completo, reforçamos a importância do passaporte vacinal como uma política pública de estímulo à vacinação e proteção coletiva, sem deixar de reforçar a importância da manutenção de outras medidas, como o uso de máscaras, higienização das mãos e distanciamento físico e social. A combinação deste conjunto de medidas é fundamental para que possamos ter um processo prudente de retomada das atividades”, diz um trecho do documento.
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O exemplo da Inglaterra foi utilizado para alertar sobre as consequências de uma reabertura apressada. O país europeu se destacou com avanço rápido na vacinação; contudo, decidiu suspender todas as medidas restritivas de uma só vez quando somente 54% da população estava imunizada. Como resultado disso, atualmente a Inglaterra registra cerca de 500 mortes diárias e entre 150 mil e 200 mil casos semanais de Covid-19. “Muitos dos quais resultarão na síndrome da Covid longa”, dizem os pesquisadores.
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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou nessa sexta-feira, 15, a redução do intervalo entre as doses da vacina Covishield/AstraZeneca de 12 para oito semanas, a exemplo do que já ocorre com o imunizante da Pfizer. Na prática, contudo, os municípios da região já vinham aplicando a segunda dose (D2) dez semanas após a primeira. “Fique atento e não perca o prazo para completar sua imunização. Só assim você garante proteção completa contra o coronavírus. Vamos voltar à normalidade o mais breve possível”, disse.
O ministro informou ainda que já foram enviadas aos Estados doses suficientes para garantir a D2 de toda a população adulta. Ao anunciar que 19,3 milhões de brasileiros estão com a conclusão do esquema vacinal em atraso, Marcelo Queiroga pediu que as pessoas procurem um posto de saúde para completar a imunização mesmo que o prazo recomendado já tenha passado.
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