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Vacinação derruba a média de mortes por Covid-19

Foto: Rafaelly Machado

Com 93,3% da população adulta vacinada com pelo menos uma dose, o Rio Grande do Sul registra queda expressiva nos óbitos causados por complicações da Covid-19. Em 18 de março deste ano, chegaram a ser registradas 341 mortes em 24 horas. Desde setembro, em função do avanço da vacinação no Estado, a variação média diária de óbitos está em cerca de 20. O dia 10 de outubro é até agora ligado ao menor número de óbitos no ano. Até essa quarta-feira, 20, apenas uma pessoa que apresentou os primeiros sintomas na data faleceu.

“A vacinação tem mostrado uma redução sensível no número de novos casos, principalmente de novas internações”, disse a secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann. Ela apela à população para que não esqueça da segunda dose. “A resposta imune exige o esquema completo da vacinação. É evidente que os agravos não são tão graves, mas sem o esquema completo os riscos são muito maiores”, completou.

Uma data emblemática é 1º de março de 2021, ligada ao maior número de mortes por Covid-19 no Rio Grande do Sul. Entre as pessoas que apresentaram os primeiros sintomas da doença naquela data, 669 viriam a falecer nos dias e semanas seguintes.

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Mas ainda que trágica, a data também ilustra como a vacinação tornou possível a virada contra a pandemia. Naquele dia, 4,5% dos gaúchos e gaúchas com mais de 18 anos completavam 15 dias desde a primeira dose, prazo para que a vacina começasse a fazer efeito. E apenas 0,2% tinham completado o mesmo prazo desde a segunda dose, que garante a imunização completa.

Pouco menos de dois meses depois, em 28 de abril, 23,1% da população adulta já estava protegida com a primeira dose. O número de pessoas com a segunda dose também subiu, atingindo os 5,9%. Como resultado, houve 78 óbitos de pessoas que apresentaram os primeiros sintomas naquela data. Outro momento que comprova o efeito da vacina sobre as mortes por Covid é 7 de julho. Com 51,7% de imunizados entre a população adulta e pouco mais de uma em cada cinco pessoas com a segunda dose (20,8%), o recuo no número de mortes era ainda maior. Os 36 óbitos ligados àquela data são menos da metade dos registrados em abril.

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Uma queda que se torna ainda mais aguda em 2 de setembro. Naquele momento, 84,4% da população adulta havia sido imunizada, há pelo menos 15 dias, com a primeira dose, e 41,3% já contavam com a proteção das duas doses. Em consequência, há 21 óbitos entre as pessoas que iniciaram sintomas na data.

Dados relativos às datas mais recentes são preliminares, já que ainda existem casos e óbitos que podem ser registrados com o início de sintomas no período. Mas a expectativa atual das autoridades de saúde gaúchas é pelo dia em que o Rio Grande do Sul não registrará nenhuma morte em decorrência da Covid-19.

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