A Secretaria da Saúde (SES) passa a adotar, em 2024, uma nova estratégia para a vacinação contra a Covid-19, que visa priorizar a imunização das pessoas mais suscetíveis a casos graves e mortes pela doença. O grupo inclui, por exemplo, idosos, gestantes e puérperas, imunodeprimidos, crianças e pessoas com comorbidades.
Seguindo o preconizado pelo Ministério da Saúde (MS), devem receber uma dose da vacina bivalente a cada seis meses as pessoas de 60 anos ou mais; pessoas imunocomprometidas; gestantes; e puérperas que receberam uma última dose da vacina monovalente ou bivalente há mais de seis meses, independentemente do número e tipo de dose já tomada. Indivíduos que integram outros grupos prioritários receberão a dose da vacina bivalente anualmente.
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Pessoas que não fazem parte de nenhum grupo prioritário mas que não se vacinaram anteriormente, ou que tenham recebido apenas uma dose, ainda devem procurar o posto de imunização mais próximo para iniciar ou completar o esquema primário (composto de duas doses).
Segundo a diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Tani Ranieri, a medida visa atender à parcela da população que está mais sujeita ao desenvolvimento de casos graves e óbitos por causa da doença. “Pela idade e por outras condições de imunidade, essas pessoas têm uma perda dos anticorpos produzidos pela vacinação mais rápida do que nas demais pessoas, por isso a necessidade de novas doses”, explica.
Tani aponta ainda que isso também é observado ao analisar o perfil mais recente das mortes pela Covid-19. “Em dezembro de 2023, por exemplo, tivemos 54 óbitos pelo coronavírus no Estado. Desses, 38 (ou 70%) foi da população idosa”, relata.
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Um levantamento realizado pela SES no banco de dados do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações indica que há 2,21 milhões de pessoas acima de 60 anos que tomaram sua última dose há mais de seis meses – ou seja, estão aptas, neste momento, para receber nova dose com a bivalente.
Uma das novas diretrizes do MS para 2024 foi a inclusão da Covid-19 no Calendário de Vacinação Infantil. Para as crianças, a recomendação é aplicar a primeira dose da vacina aos seis meses de idade, a segunda dose aos sete meses e terceira dose aos nove meses.
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No entanto, todas as crianças de seis meses a menores de cinco anos (ou seja, que não chegaram a completar cinco anos) não vacinadas ou com doses em atraso poderão completar o esquema de três doses, seguindo o intervalo recomendado de quatro semanas entre a primeira e a segunda doses e oito semanas entre a segunda e a terceira.
Crianças que já receberam três doses de vacinas contra a Covid-19, neste momento, não precisam de doses adicionais.
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Uma dose de vacina contra a Covid-19 bivalente a cada seis meses para os seguintes públicos prioritários:
Uma dose de bivalente anual para os seguintes grupos prioritários:
Crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias:
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Crianças de 5 a 11 anos:
Não vacinados ou com apenas uma dose:
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