O curso de Medicina Veterinária da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) realiza neste sábado, 19, a quinta edição de sua campanha anual de vacinação contra a raiva. Organizada pelos alunos, a ação acontece em quatro pontos estratégicos da área urbana da cidade: o Bloco 1 da Unisc, a Agropecuária Paraíso, no Bairro Senai, a Produmais Agrícola, no Bairro Arroio Grande, e a Pet Vida, no Bairro Goiás, das 9 horas às 17 horas.
A professora do curso, Adelina Aires, 37 anos, destacou a importância da imunização contra a raiva, uma doença altamente letal e sem tratamento, que circula principalmente em áreas rurais, mas também pode atingir animais domésticos, como cães e gatos. “A única forma de controlar a raiva é por meio da vacinação, o que garante a segurança dos animais e das pessoas, já que a doença pode ser transmitida aos seres humanos.”
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Segundo Adelina, a campanha tem tido boa adesão desde sua primeira edição, com a vacinação anual de mais de 800 a 1,2 mil animais. A expectativa para este ano era manter ou até ultrapassar esse número.
Ela ainda destacou o aumento da procura por parte de tutores de gatos, o que é significativo, visto que os felinos têm maior contato com morcegos, principais responsáveis pela transmissão do vírus da raiva. “Nos últimos anos, os casos de raiva em humanos no Brasil foram transmitidos por gatos, então é essencial que os tutores vacinem seus felinos”, explicou a professora.
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A campanha foi aberta para cães e gatos com mais de quatro meses que não foram vacinados no último ano. Os tutores pagaram apenas o valor da dose da vacina, de R$ 10,00, sendo a aplicação feita voluntariamente pelos estudantes.
O aposentado Elgo Romeu Hunger, de 76 anos, aproveitou a campanha e levou sua cadela Cacau para tomar, pela segunda vez, a vacina contra a raiva. “Eu a adotei, pois estava abandonada na rua. Agora, estou cuidando dela com muito carinho e percebo que Cacau está feliz,” comentou o tutor.
Cacau aguardava animada na fila, esperando sua vez de receber o imunizante. A aplicação foi rápida, e ela sequer demonstrou sentir dor. “Considero muito importante manter as vacinas dos animais em dia,” concluiu Hunger.
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