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Vacinação contra a gripe registra pouca procura entre crianças no Estado

Até o momento, pouco mais da metade das crianças maiores de 6 meses e menores de 5 anos se vacinaram contra a gripe na campanha deste ano. Faltando menos de uma semana para o fim da mobilização, que segue até esta sexta-feira, 15, 54,8% das crianças receberam doses. Essa faixa etária é considerada uma das prioridades pelo Ministério da Saúde e a baixa adesão preocupa as autoridades de saúde.

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“É comum as crianças pegarem viroses, e as mães terem receio de vacinar os filhos. O importante é a criança não estar com febre para receber a vacina, pois o quadro febril contraindica a aplicação”, explica a chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Tani Ranieri. “Salientamos que as crianças até 9 anos representam 50% dos casos confirmados de síndrome respiratória aguda grave por Influenza”, completa.

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O médico pediatra da Vigilância em Saúde de Porto Alegre e membro da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, Juarez Cunha, reitera a importância da vacinação nas crianças por esse grupo ser um dos mais suscetíveis a ter complicações graves. “A vacina é extremamente segura e eficaz por conter o vírus inativado. Ela não causa a doença”, garante o pediatra. Outro grupo que também deve se vacinar é o das gestantes, pois elas também estendem a proteção aos bebês até os 6 meses de idade.

A possível explicação da vacinação ainda não ter atingido a meta esperada é a demora da chegada das baixas temperaturas e poucos casos de gripe registrados no Estado em 2018, em comparação a anos anteriores. Foram confirmados, de acordo com o boletim da Secretaria da Saúde dessa segunda-feira, 11, 68 casos de gripe, com 3 óbitos.

Em 2017, até a mesma época do ano, o Rio Grande do Sul já havia registrado 218 casos e 24 óbitos. Com a ampliação das faixas etárias atingidas pela campanha da vacinação, crianças entre 5 e 9 anos e adultos de 50 a 59 anos também podem receber a vacina nas unidades de saúde.

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Doses aplicadas em cada grupo

  • Crianças: 328,8 mil (54,8%)
  • Trabalhador de saúde: 241,7 mil (77,2%)
  • Gestantes: 64,2 mil (60,5%)
  • Puérperas: 14,9 mil (85,9%)
  • Indígenas: 21 mil (93,5%)
  • Idosos: 1,27 milhão (87,1%)
  • Professores: 98,7 mil (83%)
  • Total dos grupos prioritários: 2.044.635 (77,2%)
  • Sistema Prisional: 29,4 mil
  • Comorbidades: 579,4 mil
  • Outros: 54,8 mil
  • Total de doses aplicadas: 2.726.884
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