A campanha de vacinação contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul será prorrogada até o próximo dia 17 de junho, conforme solicitação feita pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
O pedido tem por base o pleito de municípios da Zona Sul, que reivindicam a medida em razão de problemas extremos de locomoção causados pelo excesso de chuvas na região desde o mês de abril. Conforme os pecuaristas, as dificuldades de trafegabilidade das estradas impediram o deslocamento para manejo dos bovídeos, o que poderia comprometer a imunização.
Como o Ministértio da Agricultura entende que o procedimento deve ser efetuado para todo o estado e não para apenas uma região, fica autorizada a prorrogação da imunização.
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Para que recebam as doses, os produtores precisam estar enquadrados no Programa Nacional de apoio à Agricultura Familiar (Pronaf) ou no Programa Estadual de Desenvolvimento da Pecuária de Corte Familiar (Pecfam) e possuírem até 10 bovinos e/ou bubalinos no seu rebanho, por núcleo familiar.
O Rio Grande do Sul é o único estado brasileiro a doar vacinas contra a febre aftosa. Há 14 anos, o RS é livre da doença. O último foco foi registrado em 2001. Entre as consequências, estiveram o sacrifício de 28 mil animais e mais 7 mil abatidos, o gasto de aproximadamente US$ 25 milhões em custos diretos, além das perdas econômicas geradas pelo impedimento da venda de produtos de origem animal e vegetal.
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