A Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa segue até este sábado, 30. Os criadores de bovinos e bubalinos devem imunizar aproximadamente 87 milhões de animais nos estados brasileiros que fazem parte da etapa. Na maioria deles, incluindo o Rio Grande do Sul, os produtores precisam vacinar animais de até 24 meses, segundo recomendação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). No território gaúcho, a meta é ultrapassar 90% de animais protegidos, de um total de 4,3 milhões.
Conforme a médica-veterinária e fiscal estadual agropecuária da Inspetoria de Defesa Agropecuária (IDA) local, Cíntia de Andrade, até a última sexta-feira os criadores de Santa Cruz haviam imunizado 60% do total de 7.930 bovinos dentro da faixa etária prevista pela campanha. Ela ressalta que desde ontem os funcionários da IDA aderiram à greve de servidores do Estado. “O escritório está fechado e os produtores não conseguem mais entregar os comprovantes, mas é importante que comprem a vacina dentro do prazo estabelecido”.
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Cíntia justifica que a data da compra é a que sai na nota. “Dessa forma, os criadores poderão justificar que cumpriram a lei, mesmo com a Inspetoria fechada.” Além disso, alerta que há possibilidade de faltarem doses da vacina. “Por isso, é importante que os proprietários dos animais não deixem para comprar o medicamento de última hora.” Ainda não há informações sobre a possibilidade de prorrogação do prazo da campanha. A vacinação contra aftosa é obrigatória, prevista em lei, e o não cumprimento no período pode ser considerado uma infração.
Informações importantes
Ao adquirir a vacina, e não tendo sido avisado pela Inspetoria de Defesa Agropecuária de que a imunização será assistida ou fiscalizada, recomenda-se que o produtor faça o procedimento o mais rápido possível. Após, deve apresentar as comprovações junto à Inspetoria. A classificação do rebanho (por sexo e idade) e a nota fiscal de compra da vacina devem ser apresentadas até 6 de dezembro.
A recomendação é para que os criadores mantenham o material adequadamente higienizado e a vacina sob refrigeração (nunca congelamento); trabalhem com os animais em horários de menor temperatura, dentro da rotina da propriedade, e atentem para o volume da dose, que é de dois mililitros.
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Conforme informações do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Febre Aftosa (Pnefa), da Secretaria Estadual da Agricultura, as vacinas estão disponíveis para compra em mais de 600 casas agropecuárias pelo Estado. A pasta não doa nem distribui mais doses contra a aftosa, essa é uma obrigação do produtor.
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