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Vacinação contra a febre aftosa começa nesta segunda-feira

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) autorizou o Rio Grande do Sul a antecipar a primeira etapa da vacinação contra a febre aftosa de maio para março. A partir desta segunda-feira, os criadores gaúchos podem dar início à imunização dos rebanhos nas propriedades rurais.

Até o dia 14 de abril, devem ser vacinados bovinos e bubalinos de todas as idades. A expectativa da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural é atingir a cobertura vacinal de 12,6 milhões de animais.

A médica-veterinária Aline Correa da Silva, da Inspetoria de Defesa Agropecuária (IDA) de Santa Cruz do Sul, ressalta que os criadores precisam estar atentos à dosagem de aplicação. A dose é a mesma da etapa de novembro de 2019, de dois milímetros – quando a vacina passou a ser bivalente, permanecendo a proteção contra os vírus tipo A e O (removido o tipo C).

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“Os produtores devem comprar as doses necessárias para a vacinação do rebanho em casas agropecuárias credenciadas pela Secretaria Estadual de Agricultura. Aqui em Santa Cruz, é o Sindicato dos Trabalhadores Agricultores Familiares (STR)”, esclarece.

Os pecuaristas devem comprovar a imunização por meio da apresentação da nota fiscal até 22 de abril. A partir desta segunda, a movimentação de bovídeos só poderá ocorrer mediante vacinação prévia, obedecidos os prazos de carência.

“Aqueles que não comprovarem a vacinação serão autuados e terão as propriedades interditadas até a regularização dos procedimentos.” Na região da IDA (Santa Cruz, Sinimbu e Herveiras), a expectativa é de que sejam vacinados 90% dos 38.307 animais cadastrados.

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LEIA MAIS: Estado apresenta ações para conquistar novo status de controle da aftosa

Por que houve a antecipação?

A Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural solicitou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) a antecipação da primeira etapa da vacinação contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul.

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O objetivo é manter a possibilidade de o Estado, caso cumpra todos os requisitos e ações previstas no Plano Estratégico 2017-2026 do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa, pleitear o reconhecimento de zona livre de aftosa sem vacinação perante à Organização Mundial de Saúde Animal, em maio de 2021.

Os produtores gaúchos mantêm aproximadamente 13 milhões de bovinos. O último registro da doença no RS foi em 2001.

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